quarta-feira, 25 de abril de 2012

O Nome das Coisas, 25 dias, 25 poemas



Liberdade!
Liberdade!
Liberdade!
É o lema de hoje e a luta de sempre! É a palavra que nasce como semente que cresce e floresce sem medo!
Assim, hoje apresentamo-vos um pequeno poema, de apenas 4 versos, como se dos 4 elementos essenciais se tratassem, que termina, por ora, o ciclo dos poemas de Abril. Poemas de Sempre.
O poema de hoje é da autoria de Sophia de Mello Breyner Andresen, encontrando-se na página 28 da sua obra intitulada O Nome das Coisas
É certo que voltamos a repetir esta poetisa, mas repetimo-la por dois motivos de ordem diferente mas essencial.
Em primeiro lugar, é um poema que surge como uma profecia concretizada, como se um novo Messias, a Liberdade, a Justiça, voltasse à terra; em segundo lugar, porque é importante darmos voz ao género feminino, que pouco espaço teve nos nossos 25 poemas.
Em respeito à Liberdade e às Mulheres surge este poema que, a nosso ver, é Definitivo no sentido estético, isto é, na sua forma e na sua beleza polida, simples, magnífica.
Porque a Mulher é a poesia íntima em casa coisa.



Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livre habitamos a substância do tempo.





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