sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Os motivos que me motivam
Muito + Que Política
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Tesouros do Antigo Egito ocupam Reitoria da U.Porto "Coleção Egípcia da Universidade do Porto"
Naquele que promete ser um dos pontos alto das comemorações do Centenário da Universidade do Porto, mas também do cartaz cultural da cidade em 2011, os visitantes vão poder usufruir de uma verdadeira aula de História em três dimensões, proporcionada pelas 103 peças que compõem o núcleo egiptológico da U.Porto. Esta é, afinal, uma oportunidade rara para conhecer aquela que se configura como a segunda maior coleção de antiguidades faraónicas conservadas em Portugal.
Máscaras funerárias, múmias, amuletos, um sarcófago, vasos para guardar as vísceras do defunto, escaravelhos e estatuetas funerárias são alguns dos tesouros que vão recriar os hábitos de vida dos antigos egípcios numa sala preparada para o efeito no 3º piso do edifício da Reitoria. Aí estarão representadas "praticamente todas as grandes épocas da história do antigo Egito", revela Luís Manuel Araújo, egiptólogo, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e comissário científico da exposição
Além de apreciarem a riqueza patrimonial e científica da exposição, os visitantes vão também ter a oportunidade de conhecer a forma como a coleção chegou à Universidade do Porto. Trata-se, na verdade, de um espólio oferecido a Portugal em 1926 pelo governo alemão, numa "atitude de gratidão" pela devolução de um navio aprisionado e retido no país durante a I Guerra Mundial, quando transportava um importante espólio arqueológico originário de Assur, na antiga Mesopotâmia. Em 1921, o espólio do "Cheruskia" foi cedido à U.Porto por decisão de Augusto Nobre, então ministro da Instrução Pública e histórico cientista e professor da Universidade, tendo servido posteriormente como "moeda de troca" no processo que trouxe a coleção egípcia do Museu de Berlim para o Porto.
A inauguração da exposição está agendada para as 17 horas do dia 22 de Setembro e será precedida de uma conferência sobre "As coleções egípcias em Portugal", protagonizada por Luís Manuel Araújo. Uma hora depois, cabe a Rogério Sousa, do Instituto Superior de Ciências da Saúde-Norte, apresentar o catálogo da coleção. Já no dia 23 de Setembro, pelas 18h00, Luís Manuel Araújo fará a apresentação do catálogo no Fórum da FNAC de Santa Catarina, no Porto.
Após a inauguração, a "Coleção Egípcia do Museu de História Natural da Universidade do Porto" pode ser visitada de segunda a sexta-feira entre as 10 e as 17 horas. A entrada é livre.
Mais informações em http://centenario.up.pt/
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Política e os Portugueses
Episódios do dia-a-dia em que sinto no meu bolso (e no de todos) as políticas concretizadas no Hemiciclo (esse lugar que não raras vezes me parece distante):
I: No princípio do mês de Setembro recebi uma boa notícia: Foi-me atribuida subvenção no Programa Porta 65 Jovem. Fiz a minha candidatura online, preenchi todas as secções, fiz o upload dos documentos necessários e fiz ainda uma prestação de esclarecimentos tal como me foi pedido. Consegui, por direito próprio, uma subvenção de 50% do valor da minha renda pelo período de 1 ano. Fiquei radiante!! É uma preciosa ajuda para o meu bolso. Fico feliz por aqui reportar um exemplo positivo de políticas na área da Juventude, mais concretamente da Emancipação Jovem. Este foi um projecto pelo qual a Juventude Socialista lutou muito e concretizou em prol dos jovens.
II: Sou trabalhador independente, isto é, estou a recibos verdes. Nada de especial... Sou mais um nesta situação (antes isto que estar sem fazer nada, sem ganhar dinheiro ou sem autonomia para me sustentar). O que me indigna mormente nesta situação em que muitos jovens se encontram é a inexistência de Fundo de Desemprego. Eu trabalho como os outros, desconto como os outros (ainda mais que os outros: 21,5% retenção em fonte), contribuo para a Segurança Social como os outros... Simplesmente não tive a felicidade de me ter sido oferecido um contrato de trabalho. Não o espero (em pé ou sentado), trabalho apenas: mostro o meu valor e a minha competência diariamente para justificar mais um mês de prestação de serviços. Porque RAIO não tenho eu direito a Fundo de Desemprego?? Não o desejo ou pretendo, apenas acho-me no direito de, tendo já mais de 18 meses de trabalho, ser equiparado a todos quantos e trabalham... E têm a felicidade de ter um contrato de trabalho como segurança.
Porque, frequentemente, a política que ambiciono e projecto é muito distante da política praticada. Mas também porque a política é essencial para o quotidiano equilibrado de uma sociedade sustentável!!
O Caixote no Centro
Física na Secundária do Marco Canaveses
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Mercado Municipal do Marco em Coma
JS Marco de Canaveses
No próximo dia 15 de Outubro a JS Marco de Canaveses vai a votos, eleições esses que não irão contar comigo como candidato a Coordenador Concelhio da JS Marco de Canaveses (apesar de ainda reunir as condições (idade) para o fazer).
Há alturas na vidas em que se tem de saber sair de cena, e julgo que este é o momento oportuno para dar lugar a novas ideias e a novos rumos para a política de juventude em Marco de Canaveses.
Chegado este meu fim de ciclo, congratulo-me de ter trabalhado com uma juventude motivada como até à data ainda não tinha visto. Sei que o futuro desta organização está assegurado e que a sua intervenção irá muito mais além da política, finalmente vejo uma juventude interessada para o bem comum e disponível a partilhar conhecimentos/competências com outros que o precisam.
Foi sem dúvida um dos melhores momentos da minha vida, quer vivida localmente quer a nível de intervenção nas políticas nacionais.
Este texto não deverá ser encarado como uma despedida, pois penso que ainda terei lugar na JS por mais alguns tempos, mas com ele tendo abrir portas a qualquer militante que se sinta motivado a coordenar o futuro da JS Marco de Canaveses par os próximos dois anos.
Espero que desse lado do monitor avaliem a minha passagem pela JS Marco de Canaveses com um resultado positivo e que de algum modo tenha contribuído para a evolução das políticas de juventude do Marco.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
MARCO REAL: o bom e o menos bom
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Ciência e Saúde
Publicações Científicas pertinentes sobre o tema:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
A REPÚBLICA MADEIRENSE E O GOVERNO REGIONAL DO CONTINENTE
Valores
How can we expect them to respect us
If we can not respect someone’s beliefs
How can we expect them to respect ours
If we can not respect another’s race
How can we expect that race to respect us
If we can not respect others
How can we expect respect in return
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Geração à Rasca
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, aminha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem delesa geração mais qualificada de sempre (já lá vamos…), mas também lhesderam uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais dediversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada. Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual nãohavia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, … A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuara pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer coisa phones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer “não”. É um “não” que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional. Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere. Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal adiferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam. Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras. Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável. Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir demontada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração? Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, enem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós). Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e asubir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos – e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas – ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles. A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço? Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta. Pode ser que nada/ninguém seja assim.
Depósitos a Prazo
A Não Política da Política
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Dar voz ao cidadão
Espero que gostem