sábado, 31 de dezembro de 2011

Junta-te a Nós: Amanhã é 2012

Nesta última mensagem de 2011 aqui no espaço da JS Marco de Canaveses queria deixar uma pequena, mas muito simbólica e ansiada, mensagem:

Junta-te a Nós: Amanhã já é 2012! É mais que tempo de te juntares à JS Marco de Canaveses! Uma malta cheia de dinâmica, vontade de trabalhar e de fazer MUITO + Marco!
Quero lembrar-te da urgência de te juntares a nós através deste peculiar convite:

Nada melhor me ocorre, neste momento, que sublinhar as diferenças da JS Marco para a JSD Marco (que são muitas) através desta imagem!! Já foi obtida há semanas... Já está na entrada sul do concelho, já está há meses desactualizada!
Não merece palavras... Apenas indiferença! Já debatemos e explicitamos esta temática por diversas vezes aqui no blogue... Esta imagem ilustra MUITO BEM os métodos de cada um!

Nós queremos MUITO + QUE ISTO... Queremos FAZER, AGIR e CONSTRUIR!
Se partilhas desta nossa necessidade de fazer algo diferente, de mudar a forma como se pratica política, de colocar a política ao serviço da população e não o inverso...
Junta-te a nós!! E 2012 será uma excelente ocasião para o fazer!

Votos de uma grande noite e um excelente ano de 2012!

JS Porto: Mais Próximos de Ti


João Torres é candidato à Federação Distrital do Porto da Juventude Socialista. O actual presidente desta estrutura anunciou a sua recandidatura oficialmente ontem, no auditório do IPJ, no Porto.
Eu tive o prazer de estar presente e demonstrar o meu apoio pessoal ao João Torres. Ao longo dos últimos dois anos, o João Torres desempenhou um excelente trabalho à frente desta estrutura. Apesar de não ser uma distrital "fácil", já que encerra em si uma grande heterogeneidade de território, pessoas, índices de desenvolvimento e indicadores sócio-económicos, o João Torres conseguiu desenvolver um trabalho de proximidade, de igualdade de opiniões, de apoio constante.
Não pretendo aqui enumerar os seus feitos, as suas virtudes ou até apontar as deficiências (o João tem-no feito de forma humilde e consciente)... Penso ser obrigatório deixar estas linhas de apreço a um camarada que muito tem feito pela JS: Marco de Canaveses (obrigado pelo teu apoio constante, esclarecedor e construtivo), Porto (cimentou, unificou, expandiu e, simultaneamente, aproximou) e Nacional (construção de uma opinião pertinente por parte da JS porto e actividade e dinâmicas que engrandecem a nossa JS).

Aqui fica o meu singelo mas honesto e claro contributo enquanto camarada e enquanto amigo!
Um grande abraço João

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Imigrar ou Emigrar?

Nunca esteve tanto na actualidade a questão de sair do país, procurar novos caminhos, novas oportunidades, melhor qualidad€ de vida ou apenas sair porque sim. Sair de Portugal é pelos dias de hoje conversa de café, uma simples banalidade do puxa que puxa conversa. Assim é com temas como o buraco da Madeira, a derrota do FCP, a morte do senhor de Cupertino (para alguns), o aumento do IVA, a crise do euro, a bancarrota de um qualquer empreiteiro ou mesmo uma mundana mas boa politiquice local.

As notícias falam já nas 6 casas decimais para o número de "expatriados", no "Apocalipse" da nova geração, na certeza de que serão ultrapassados os números da década de 70 e 80. Será? Para onde? 

Para mim talvez, certamente que sim. Acredito nos números e nos sítios do costume: França, Luxemburgo, Suíça, Espanha, Brasil e Angola. 

Mas afinal que milhares de pessoas são estas e estarão a emigrar ou será imigrar? É tudo uma questão de perspectiva, começando por este novo padrão de pessoas que abandonam, perdão, que se ausentam, do país. Hoje, uma grande percentagem são jovens altamente qualificados, com ou sem experiência, que pretendem emigrar para poderem imigrar. Sim, imigrar. Quem não quer nos dias de hoje dar de "frosques" (out) de Portugal e dar entrada (in) no apelativo, charmoso, cor-de-rosa bling-bling conjunto de países supracitados? Todos dizem que sim. 
Quem já foi é um sortudo quem “está para ir” tem sorte, quem quer ir mas não consegue é o comum coitado, ou não fossemos nós o povo da saudade, do enfado que é nosso Fado, agora Património Mundial.

Mas nem tudo são rosas. Para França está difícil pois os €€ começam a faltar, no Luxemburgo já somos um terço dos desempregados, a Suíça sofre hoje da desvalorização monetária, €spanha mais parece Portugal, Brasil e Angola são países longínquos, considerados inseguros e sem o charme europeu.

Queres mesmo emigrar ou preferes imigrar? 
Melhor ainda, preferes ir e ficar ou ir para voltar? 
Não será fácil conseguir, à semelhança dos conhecidos pais, tios e avós, conciliar uma vida fora na expectativa de amealhar e voltar. O que parecia impossível acontecer aos filhos da terra aconteceu mesmo. O ciclo voltou-se a fechar. E será que não irá se repetir?

Para nós naturais do Marco, aquele que é/foi um dos concelhos com maior número de trabalhadores em Espanha do país, é algo normal sair ou ver a sair da "terrinha". Sempre foi assim porque não continuará a ser? Ao longo dos anos foi sendo enraizada a cultura de bem receber os que estão fora, muito à semelhança do que vimos por essas terras do "fundo" interior de Portugal. Mas porque é que tem de ser assim?

São hoje poucos os que imaginam colocar o Marco como primeiro local de emprego/trabalho, a falta de tecido empresarial é gritante, a indústria é inexistente e primária e o sector terciário sem expressão.
Porque não foram, a seu tempo, dados condições para que estruturas de emprego fossem criadas?
Onde, nos últimos 10 anos foram criadas iniciativas de estabelecimento empresas de renome?
Porque não existe há 10 anos trabalho no Marco? Ou será da crise de “agora”?

E se agora pensar que Marco de Canaveses faz parte de Portugal? Eish… Estaremos perdidos? No Marco ou em Portugal?

Estas são algumas das 1milliondollarquestions para muitos que como eu dão os primeiros passos no mundo do trabalho.

28-12-2011
Vicente Moreira

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Islândia, porque não?


Há já meses que ando a tentar acompanhar a recuperação económica da Islândia! Procuro, leio (em Inglês, Espanhol ou Francês porque Português está calor!) e volto a procurar! A informação que tenho conseguido obter carece de fontes oficiais, pelo que procuro mais um pouco de forma a corroborar as ideias e os factos que vão surgindo. É surpreendetemente difícil fazê-lo. Será que o capitalismo compra o silêncio da informação a uma escala tão global? Que ignorante e ingénuo da minha parte :) Claro que compra! Veja-se o destaque sufocante dado à Grécia, à Irlanda, à Espanha ou à Itália! Islândia nem vê-la! Porém o caminho Islandês é completamente diferente... E os resultados desse mesmo caminho estão nos antípodas dos verificados na Grécia!
Seja como for... Vou tentar neste espaço transpor alguns dos acontecimentos mais marcantes do proceso de consolidação financeira da Islândia! Penso ser um processo que merece um maior destaque em toda a Europa... Mais ainda no nosso Portugal!

Urge a necessidade de criar uma consciência crítica relativamente aos acontecimentos que nos envolvem! Não fomentar o "bota-abaixismo" ou o protesto sem fundamento, mas sim, o juízo crítico, o querer saber mais, o querer saber porquê ou porque não de outra forma!

Muito em breve deixo aqui mais novidades!

Convocatória

Federação: Porto
Concelhia: Marco de Canaveses

O Presidente da Mesa da Assembleia Concelhia

Convocam-se todos os militantes da Concelhia do Marco de Canaveses para uma Assembleia Geral de Militantes no dia 14 de Janeiro de 2012, que terá lugar das 20h00 às 24h00 horas, na Sede Concelhia do PS Marco de Canaveses, Rua de S. Nicolau, S. Nicolau, Marco de Canaveses, com a seguinte ordem de trabalhos: 

  • Ponto Único – Eleição de Delegados à XI Convenção Distrital da JS Porto 
  • Nos Termos do Regulamento, a Concelhia tem direito a 2 delegado(s).



Artigo 6.º 
Composição das listas

1. As listas para os órgãos de Juventude Socialista são compostas pelo número mínimo e máximo de membros do órgão previstos nos Estatutos, sendo facultativa a inclusão de suplentes nos órgãos executivos e apenas sendo obrigatória a inclusão de um terço de suplentes nos demais casos. 
2. As listas candidatas aos órgãos da Juventude Socialista devem garantir uma representação não inferior a 33,3% de candidatos de qualquer dos sexos. 
3. Para cumprimento do disposto no número anterior, as listas apresentadas não podem conter mais de dois candidatos do mesmo sexo colocados, consecutivamente, na ordenação da lista. 
4. Nas estruturas em que a percentagem de militantes do sexo menos representado for inferior a 25%, a percentagem de candidatos referida no n.º 2 é reduzida proporcionalmente, não podendo nunca ser inferior a 10% ou a um militante, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 
5. O disposto no n.º 2 não se aplica: 
  a) Às estruturas em que a percentagem de militantes do sexo menos representado seja inferior a 15%; 
  b) Às estruturas com menos de 30 militantes. 
6. A manutenção das situações identificadas nos dois números anteriores em três actos eleitorais sucessivos determina a apresentação de um relatório pela estrutura em causa ao Secretariado Nacional e à Comissão Nacional, justificando a ausência de progresso na realização do objectivo de assegurar a efectiva igualdade de direitos entre as mulheres e os homens, bem como a sua participação paritária em todos os domínios da vida da organização, podendo a Comissão Nacional recomendar a adopção de medidas adicionais de promoção da igualdade às estruturas que não tenham revelado progressos. 

Artigo 24.º 
Lista de Candidatos

1. Podem ser candidatos a delegados quaisquer militantes da concelhia, no pleno gozo dos seus direitos, que constem do Caderno Eleitoral e que tenham mais de 90 dias de inscrição. 
2. As listas de candidatos devem respeitar o disposto no artigo 6.º e conter um número de candidatos efectivos igual ao de delegados a eleger, sendo facultativa a inclusão de suplentes, num número máximo correspondente ao número de efectivos. 
3. As listas devem ser apresentadas até ao final do penúltimo dia anterior à data no local da AC, ao órgão que dirige a reunião, acompanhadas das declarações de aceitação de todos os candidatos. 
4. O Presidente da Mesa tem, obrigatoriamente, de assinar uma declaração contendo a data e hora da recepção das listas e entregá-la ao cabeça de lista ou seu representante. 
5. As listas consideram-se, ainda, aceites desde que até 24 horas, e na impossibilidade de entrega a qualquer um dos membros da Mesa, as mesmas sejam entregues à COC, que as enviará ao Presidente da Mesa do acto eleitoral. 
6. A falta de qualquer dos elementos previstos nos números anteriores, que não possa ser suprida até 30 minutos do início da reunião, e a entrega fora de prazo, determinam a rejeição da lista. 
7. As listas admitidas são afixadas em local visível logo após a sua recepção, e devem permanecer afixadas até ao final da AC. 


Marco de Canaveses, 27 de Dezembro de 2011 
Bruno Caetano

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ainda a Assembleia Municipal

Na última Assembleia Municipal, além da intervenção do Miguel Carneiro relativa à Animarco, a JS Marco interveio ainda no período destinado ao público acerca do Orçamento municipal para 2012 e questões conexas. Essa intervenção esteve a meu cargo e cumpre-me agora fazer um balanço daquilo que foi dito - as questões que a JS suscitou, as "falsas" questões que suscitaram as nossas intervenções e as respostas que nos foram dadas.



1) O Sr. Presidente da Assembleia Municipal, no final das duas intervenções, chamou a atenção para o facto de o período de intervenção do público se destinar ao pedido de esclarecimentos e à formulação de perguntas. Resumindo, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal queria dizer que tinhamos sido inopurtunos e não tinhamos escolhido bem o contexto para fazermos semelhantes intervenções. Ora, ao longo do discurso que fiz, fui bastante clara na formulação de perguntas: perguntei se o Orçamento para 2012 não espelhava um sacrifício de áreas importantes como a água e saneamento em prol da tão aclamada Requalificação Urbana do centro da cidade; perguntei pela verba destinada em 2011 a água e saneamento para a margem direita do concelho, que desapareceu no Orçamento para 2012; perguntei pela validade do investimento no mesmo âmbito agora previsto para as freguesias de Várzea do Douro e Torrão; perguntei se tinham conhecimento de que não existe na Biblioteca Municipal uma Constituição da República Portuguesa ou um Código Civil (a propósito do "vazio" cultural no Orçamento para 2012); e perguntei o porquê do Conselho Municipal da Juventude não ser auscultado em matéria orçamental. Não se tratou de perguntas retóricas! Foram questões concretas, que se relacionam intimamente com o quotidiano de qualquer marcoense, sendo, por isso, do interesse de todos. Deste modo, não se compreende a observação do Sr. Presidente da Assembleia Municipal, nem a sua interpretação do Regimento. Ao ler o nº3 do artigo 29º do Regimento, não compreendo onde é que a JS foi inoportuna ou incumpridora deste diploma: "Após aprovação da acta da Sessão anterior haverá um período de tempo não superior a uma hora, reservado à intervenção do público, durante o qual serão prestados os esclarecimentos que cada inscrito solicitar em intervenção que não poderá exceder os 5 minutos por inscrito. As respostas a todos os esclarecimentos solicitados não poderão exceder um total de 15 minutos". Será que o que incomodou foi o facto de termos preparado uma intervenção? Sim, talvez tenhamos incomodado porque fomos um pouco diferentes das habituais intervenções do público: preparámo-nos, levamos o trabalho de casa feito e alicerçamos a nossa opinião com argumentos mais do que válidos. Esse trabalho talvez tenha sido confundido com pura (e vã) retórica... Incompreensivelmente!


2) No que às respostas diz respeito, pode dizer-se que a JS Marco não saiu da Assembleia Municipal mais esclarecida! Relativamente às questões estritamente relacionadas com o Orçamento e Grandes Opções do Plano, o Sr. Presidente da Câmara remeteu a resposta para o período de discussão dos documentos previsionais e ainda insinuou que a JS Marco não "confia" no PS Marco, caso contrário não interviria ela própria sobre estes assuntos. Efectivamente, foi mais uma "falsa" questão que se gerou, com o intuito de desviar atenções. Recorde-se que a Juventude Socialista, tendo embora a mesma matriz do Partido Socialista, é no entanto autónoma e pode (e deve) manifestar a sua opinião relativamente aos mais variados assuntos. Além disso, deve referir-se que o trabalho de casa da JS Marco para esta sessão da Assembleia Municipal foi feito em estreito diálogo com o grupo municipal do PS.

Ao contrário do que havia sido dito, a JS Marco não viu os esclarecimentos prestados no período de discussão. Todavia, esperaremos pelos Mapas de execução orçamental de 2011 e estaremos atentos ao longo de 2012 no que às questões orçamentais diz respeito.

3) O tema da Biblioteca Municipal também não foi muito desenvolvido pelo Sr. Presidente da Câmara na sua resposta. Limitou-se a afirmar que desconhecia (e até duvidava) da inexistência de uma Constituição e referiu que o Espaço Municipal da Juventude supre algumas carências da Biblioteca. A JS espera que, pelo menos, o aviso tenha efeito e o espólio daquele espaço vá, aos poucos, enriquecendo, de forma a dar uma resposta adequada às necessidades dos seus utentes. Ainda no âmbito da cultura, a JS referiu a visão redutora do Executivo nesta vertente. O Sr. Presidente da Câmara indignou-se e afirmou que muito tem sido feito em prol da Cultura no município. A Juventude Socialista não tem qualquer problema em afirmar e reconhecer que este Executivo tem tentado fazer alguma coisa nesse sentido. No entanto, relembra que Cultura não é sinónimo de festividades. Melhor dizendo, a Cultura também inclui as festas, mas vai muito para além disso... Nesse sentido, a JS Marco afirma que tem uma visão mais abrangente, considerando premente a necessidade de o Marco se destacar por iniciativas que o caracterizem e o distinguam a nível cultural, capazes de atrair pessoas de fora. Trata-se de termos um Marco com marca!

4) Por fim, a JS Marco interpelou o Sr. Presidente da Câmara acerca da não auscultação do Conselho Municipal da Juventude (CMJ) no âmbito do Orçamento e desejou que após a sua aprovação para o ano de 2012, tal fosse feito pela primeira vez, dando cumprimento ao Regulamento do CMJ e à Lei nº8/2009, de 18 de Fevereiro. Também aqui não houve grandes esclarecimentos. O Sr. Presidente da Câmara mencionou mais uma vez que o CMJ em Marco de Canaveses existe mesmo antes de tal ser obrigatório por lei, mas ficou-se por aí. Mas já antes de ouvir esta resposta a JS Marco tinha questionado: de que nos vale termos sido "pioneiros" na criação deste órgão? Parece que os jovens continuam a não ser levados muito a sério...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

10 000

Atingimos as 10 000 visitas! Obrigado por nos acompanhares! Queremos muitas mais, queremos fazer muito mais!
Nós iremos continuar por aqui... A tentar chegar mais próximo de ti, tentar escutar as tuas ideias, em busca dos Marcoenses para trabalhar em prol dos Marcoenses!
Desde Agosto, recebemos mais de 10 000 visitas e atingimos já um fantástico patamar de mais de 3 000 visitas por mês!


Não te fiques apenas pela leitura... Agradecemos a tua atenção... Mas gostava de contar com o teu contributo! Junta-te a nós... Ou deixa-nos, simplesmente, as tuas ideias, os teus projectos! Acredita que pode ser um excelente contributo!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal e Próspero 2012


A JS Marco Canaveses deseja a todos os Marcoenses, amigos e companheiros um Feliz Natal e uns sinceros votos de um 2012 repleto de sucessos!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ponto de Situação- Intervenções do público em Assembleia Municipal


   Na referida assembleia municipal, a juventude socialista fez-se representar, no período de intervenção ao público, pelo Miguel Carneiro e Ana Moura Pinto. Contudo ambos, na minha óptica e sincera opinião, sobrepuseram os interesses partidários e firmaram-se na defesa do Marco. O partido principal destes dois jovens é o progresso ímpar do concelho.



1. Os dois munícipes, tal como todos os marcoenses têm o direito de se fazerem expressar em assembleia municipal no período de intervenção do público "(...)durante o qual serão prestados os esclarecimentos que cada inscrito solicitar em intervenção(...) (artigo 29º, alínea 3 do regimento municipal),com interesse directo para a localidade
  Saliento que nunca esteve em causa o cumprimento da lei na interpelação ao Presidente da Mesa, acrescento ainda a inexistência de qualquer tipo de impedimento ao facto do público fazer a sua intervenção em nome de uma estrutura de juventude partidária, face ao regimento da assembleia municipal.

1.1 De frisar que a primeira proposta apresentada pelo Miguel Carneiro, exalta grande veracidade de factos e conhecimento de causa, que leva a este munícipe apresentar uma proposta profícua para o concelho do Marco. A segunda intervenção da munícipe Ana Moura Pinto demonstrou clareza nos pedidos de esclarecimento ao presidente de Mesa, no que as intervenções proferidas podem e deverão ser de auscultação pública, pois a matéria proferida em ambas as argumentações é positiva, realista e autónoma, não obedecendo à crítica fácil, aliás note-se que a JS Marco prima pelo bom senso, como se verificou na assembleia municipal pelo público e seus membros e representantes, de forma unânime.
   O presidente da Mesa afirma que as intervenções deverão somente fazerem pedidos de esclarecimento, no que, os dois intervenientes fizeram pedidos de esclarecimento e mais do que isso também apresentaram prováveis propostas de resolução das problemáticas. Não fizeram somente crítica, mas tentaram dar o seu contributo e são assim condenados pelo presidente de mesa. Então onde está a defesa do concelho por parte de todos os munícipes? Onde está a promoção de os marcoenses intervirem na consolidação de projectos do concelho? Não, o Marco de Canaveses pretende continuar numa política de popularismos e de partidarismos. Uma assembleia municipal não é um salão da nobreza, é um lugar de preenchimento intelectual dos cidadãos, um lugar para a construção de um melhor concelho. A assembleia municipal não é um lugar de rupturas mas de pactos em prol do Marco.

2. O Presidente de Câmara na sua afirmação “Eles não estarão à altura de nos interpelar.”, referindo-se ao Partido Socialista, aquando do término dos pedidos de esclarecimento, foram notoriamente infelizes. Não demonstrando espírito democrático, no meu simples ponto de vista, para com as restantes cores partidárias. O que é completamente condenável e reprovável na actualidade democrática. Revogando-se assim e reduzindo a pertinência das intervenções, pois parece que a cor partidária continua a sobrepor-se aos necessários interesses pela sociedade marcoense.
   Saliento uma regra de ouro da JS que intercepta a “ (…) defesa do pluralismo de expressão e da democracia interna e externa” (estatutos da juventude socialista, Artigo 1º). No que deverá ser vista como fonte de inspiração para o Sr. Presidente da Câmara, pelo que se verificou ontem, pois o nosso interesse não visa complementar as posições políticas da concelhia do Partido Socialista do Marco de Canaveses. Que fique claro, a JS Marco não é intercomunicadora, muito menos porta-voz do PS. O deputado João Valdoleiro argumentou no sentido de esclarecer o Sr. Presidente de Câmara que a JS é uma estrutura independente, com total autonomia. Aqui recorrendo aos estatutos da juventude socialista de Marco de Canaveses:
-“A Juventude Socialista dispõe de autonomia organizativa, de orientação política e de acção próprias, no respeito pelos Estatutos, Declaração de Princípios e Orientação Política genérica do Partido Socialista.” (Estatutos da juventude socialista; artigo 3º, alínea 2).

3. A temática do investimento cultural foi muito evocada, tanto por deputados como pelo presidente. Ana Moura Pinto, com total clareza, afirmou que o investimento na cultura poderá ser maior, afirmando ainda que a biblioteca municipal sofre de carências do seu património.
 Contudo não posso também deixar em claro a interpelação de um deputado, um pouco mais esclarecido na tentativa de complementar o que não foi dito pelo presidente de Câmara (o seu discurso longo não esclareceu tudo, e foi precisa a ajuda dos deputados) salientou que o investimento nas práticas culturais rondava os 4%, enquanto o investimento nacional foi de 0,1 %, o que não é verdade. Tentando dourar o investimento marcoense na cultura referiu os 0,1 % do PIB. O que o senhor deveria ter dito, na comparação de números que fez seria 0,4 % do OE, em comparação aos 4%do OM. Para haver uma comparação real e não ofuscada em números, a comparação deveria ser a percentagem do OE com do OM, e não o PIB do OE com a percentagem do OM.



   A despesa municipal para a área cultural fixou-se nos 4%, para o Sr. Deputado tal percentagem está acima da média nacional, o que é errado. Senão comprove-se no quadro acima representado, e ajudo à sua devida consulta, para não haver confusão ou douramento de números:
   A região norte tem de média no investimento cultural a nível nacional, no ano de 2003, 5,8 %, o Marco em 2011 continua nos 4%. A região do país com menor investimento no sector cultural é a região centro fixando-se nos 4,4%, no ano de 2003.



   Contudo no decorrer da assembleia deu-se a entender que a cultura está de boa saúde no Marco, o problema, residia na falta de público, refira-se que tal problemática foi apresentada pelo Sr. Deputado com maior sensibilidade para o problema ao invés do presidente camarário.
   Muito bem, a JS Marco, denota que o investimento na cultura é insuficiente e tal afirmação deu razão aos jovens socialistas. O executivo camarário tem o dever de promover hábitos culturais, patrocinando uma educação de públicos. O que não está a acontecer no município. Mais uma vez o Sr. presidente Manuel Moreira referenciava o espaço Arte como lugar onde se promoveram várias exposições, pergunto somente uma coisa. 
-Existe algum estudo que aborde a tipologia de públicos que visitam o museu?
  Lanço esta questão, pois é de obrigação da Câmara haver um conhecimento dos públicos alvo, para ensaiar metodologias que tornem a cultura transversal. Não existe por parte do executivo um conhecimento de como os marcoenses consomem e recorrem às indústrias culturais (museu Carmen Miranda, Biblioteca Municipal, Espaço Arte, entre outros). Como é possível um presidente de câmara elencar um sucesso total das actividades culturais pelo concelho, e a sua quantidade, e não tem sequer um plano elaborado de como fazer o investimento nos hábitos culturais. Como é possível um executivo autárquico fazer actividades se não tem noção de que tipo de públicos essas actividades vão servir.
   É necessário haver uma administração e gestão, programação, produção, divulgação, serviços educativos e técnicos, para tornar a culturalização uma realidade no Marco.
Não é possível o executivo apregoar tanto investimento cultural e não tem sequer uma estratégia para investir na biblioteca municipal, aliás as bibliotecas em muitos municípios são o principal e único meio reservado à promoção e programação da actividade cultural concelhia, o Marco nem sequer isso tem.
   A JS Marco manifesta-se por não haver uma postura de apresentação de um plano estratégico para as diversas áreas: património, monumentos históricos, museus, sítios arqueológicos, arquivos, bibliotecas, arquitectura, artes visuais, artes performativas, música, dança, teatro, livros e imprensa, audiovisual e multimédia, educação, centro de estudos.
   Mais, foi expressado as parcerias da câmara com algumas associações, uma delas foi a Associação de Jovens Artistas do Marco, que pela qual eu sou também sócio. O presidente do executivo camarário exalta que foi a câmara a promotora do surgimento dessas instituições e nem sequer tem um plano estratégico de cooperação, de real impacto dessas associações no tecido cultural do Marco. Promover cultura não é dar só verbas, é capitalizar recursos, gerar projectos conjuntos. Promover o espírito crítico entre associações e concelho. Neste caso das associações que nível estratégico elas têm quando a câmara formula actividades? Pois a cooperação não é convidar as instituições para certos eventos, não é assim que se faz cultura. É tornar as associações geradoras de ideias, geradoras de projectos capacitados para terem sucesso e crescerem. É necessário implementar parcerias regionais, com as câmaras municipais da região para se iniciarem projectos culturais conjuntos, o Marco de Canaveses está endividado e reconheço isso, por isso há que rentabilizar as cooperações, fazer parcerias a sério, estudar o impacto de tudo isso no terreno. Reforçar a ligação às escolas, garantindo uma frequência periódica de museus, monumento, teatros, e outras unidades culturais, de modo a relacionar-se com os programas escolares. E depois sim fazer as actividades e promover a interacção com o património imaterial, e ter o número de público desejado.
 Acrescento ainda, para conhecimento geral, que o único estudo sobre hábitos culturais da população foi realizado em 2006 pela Comissão Europeia, no âmbito do Eurobarómetro. Revelando, os resultados, que cerca de dois terços da população não tinha qualquer actividade cultural, para além de verem televisão. O Marco precisa de marcar a diferença, então onde está o famigerado Marco na Cultura?
Em suma é lançada uma nuvem de actividades, por parte do executivo, mas nada se diz acerca de estratégias culturais, sustentabilidade /financiamento dos equipamentos e programa. E depois pedem público para as iniciativas.
  A JS demonstra ser  Muito +Que Política.

Esclarecimento


Ao longo da intervenção da JS na Assembleia Municipal (AM) de ontem, fiz questão de fotografar, para que ficasse registada, a intervenção da Ana Moura Pinto. Fiquei espantado quando, na intervenção seguinte do Presidente da Câmara, este fez referência ao facto de o estar a fotografar, tendo ele mesmo dado conta disso ao Presidente da AM. Por momentos, pensei que fosse proibido fotografar a Assembleia e senti-me, diga-se, envergonhado por não saber de tal facto.

Refira-se o seguinte: o Presidente, como é sabido, está sentado no centro do salão nobre, sendo que, quando se tira uma fotografia ao aspeto geral da Assembleia, o mais óbvio é centrar a mesma. Mas o Dr. Manuel Moreira não entendeu assim e resolveu partir para acusações infundadas e impróprias que, de facto, me ofenderam.

Rejeitei, à partida, e desde logo, as declarações do Sr. Presidente e, por isso, no fim da AM, achei por bem fazer chegar-lhe essa mensagem. Mesmo depois de lhe ter mostrado (porque nada tenho a esconder) a dita fotografia, o Presidente julgou que eu poderia ter muitas outras imagens que poderiam denegrir a sua, à qual tem todo o direito de defesa, mas, sempre, com o respeito que é devido e com conhecimento de causa. Quando as coisas são feitas apenas por maldade e vontade de diminuir quem dá a cara e luta por causas diferentes, então estamos muito mal na maior casa da democracia no Marco de Canaveses.

Não gostei da forma como o Presidente da Câmara a mim se dirigiu, tanto durante a AM, como no fim da mesma. Não gostei da forma como me acusou e criou uma situação que não existiu, tentando, por essa via, fugir ao que realmente é essencial, desviando a atenção dos presentes. Diria mesmo, e sem ofensa, que por mais bonito que o Presidente seja, nunca, mas nunca, me passou pela cabeça fotografá-lo, seja em que situação for. Por isso, e com todo o respeito que tenho pelo nosso Presidente de Câmara, venho esclarecer a situação, distanciando-me totalmente daquilo que o Dr. Manuel Moreira disse, ontem. 
Pode ser vista, abaixo, a fotografia da polémica, com qualidade que, de facto, não é a melhor e, realmente, não serve sequer para perceber quem são os protagonistas. Mas enfim, sei que o Presidente, com certeza, percebe, agora, que errou no comentário que fez. Tal como o respeito, exijo também respeito de volta. 

  


Tiago Moreira

Resposta às propostas da JS Marco

A JS Marco Canaveses apresentou ontem, na Assembleia Municipal, CINCO propostas de apoio da Câmara Municipal à Animarco. Fê-lo no período de intervenção do público (não o período mais indicado RECONHECEMOS), ao qual se seguiu a dissertação habitual da poética acção política do actual executivo. Aqui vos deixamos alguns principais pontos da resposta do executivo a uma PROPOSTA (uma simples proposta, repleta de vontade de fazer mais pelo Marco de Canaveses):

1. Antes de mais há que esclarecer algo que, a meu ver, descredibiliza toda a retórica proferida pelo Sr. Presidente da Câmara: a Animarco desempenha funções e papéis que são, em parte, RESPONSABILIDADE DA CÂMARA!! Desça do seu pedestal e, antes de mais, admita os factos: a Câmara Municpal não faz o que lhe compete no âmbito da higiene e segurança pública! Tendo isto presente e após ouvir toda a intervenção digo apenas: oportunismo político!

2. A crise agudizou APENAS em 2011 (provavelmente só depois de ter entrado o actual Governo em funções), a culpa de tudo e mais alguma coisa é do anterior Governo (a JS Marco reconhece algumas responsabilidades, mas muito menos que as imputadas pelo PSD). A culpa de não haver maior subsídio para a Animarco é também do anterior Governo PS.

3. Quanto às propostas apresentadas: pouco ou nada! Ficamos, contudo, a aguardar uma posição da Câmara Municipal!

4. Presidente da Câmara queixou-se e lamentou-se que a Animarco não comunicou com o executivo, não "veio ter connosco" disse! Mas então a CMMC não se deve colocar do lado do tecido associativo? Não deve auscultar o mesmo? Não deve ter uma atitude pro-activa? Ou deve apenas sentar-se no trono (ou no banco de trás do seu A6) e esperar que venha todo o município ter consigo? Talvez, à luz deste tipo de pensamento e mentalidade, seja possível perceber o porquê de o Conselho Municipal da Juventude ser uma sala de eco... Não há espaço aos munícipes!! Ou vão ter com o executivo ou então o executivo não sai do seu trono!

5. Salientou os seus esforços em prol de um canil intermunicipal! MENTIRA! MENTIU (oportunismo político e discurso oportunista) a quem ouviu. A JS Marco sabe, de fontes (repare-se fonteS - não apenas uma fonte), que o Sr. Presidente da Câmara é um elemento de inércia e inactividade relativamente a este tópico! Além do mais, a JS Marco nunca, durante a sua intervenção, reclamou 1 canil! Apenas instalações definitivas para a Animarco! Um canil seria prejudicial para os animais! Visão redutora e enviesada do assunto, que a JS Marco também possuía! Mas ESCUTOU E APRENDEU com os intervenientes certos e... Mudou de opinião: evoluiu! Evolua também você Sr Presidente!

Animarco


Depois de ontem ter deixado aqui alguns exemplos da actividade recente da JS Marco, quero acrescentar hoje mais um excelente exemplo. Fresquinhas e acabadinhas de apresentar na Assembleia Municipal de ontem, cinco propostas para um maior apoio e proximidade da Câmara Municipal à Animarco.

Apresentamos à Câmara Municipal e a todos os Marcoenses um conjunto de propostas trabalhados durante algumas semanas com o propósito de promover mais ainda uma das associações mais dinâmicas, interventivas e importantes no nosso concelho.

Fomos muito além de palavras, muito além de pedidos de esmolas, muito além de sugestões redundantes! Propusemos medidas concretas e pragmáticas para colocar a Câmara Municipal mais próxima da Animarco.

Podem ficar a conhecer a proposta aqui. Iremos trabalhar ainda mais no sentido de apoiar a Animarco, não nos iremos ficar por aqui... Assim, pedimos as vossas sugestões, as vossas opiniões e os vossos contributos... Todos são bem-vindos e serão tidos em conta!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

JS Marco em Actividade


É com enorme prazer que vamos avançando, mês após mês, semana após semana, novidades, esforços e intentos no sentido de melhorar o panorama do Marco de Canaveses... Esforços essencialmente dirigidos aos jovens mas que são extensíveis a todos os Marcoenses... É enorme a motivação no seio da JS e, com essa motivação, a nossa actividade vai parecendo menos desgastante
Não é muito, o que é necessário para dinamizar um grupo que tem feito (e quer continuar a fazer) investidas interessantes, quando esse mesmo grupo está preenchido de valores, anseios e vontades... Mais ainda, quando se trata de um grupo que encerra em si um enorme potencial, revelador do grande capital humano que, cada vez mais, vai caracterizando a JS Marco Canaveses!

Não pretendo com isto fazer um auto-elogio ou uma proclamação de valores... Pretendo sim deixar patente o meu apreço pelos elementos, pelos militantes e os não militantes, que dão força, que são o músculo desta dinâmica e o motor constante dum ímpeto que está, sem sombra dúvida, para ficar...

Vamos continuar a trabalhar, de forma CONSTRUTIVA e AGLUTINADORA, num espírito de cooperação e entreajuada, relagando para segundo plano lugares comuns e epítetos frequentemente acoplados ao meio político (incompetência, desonestidade, falta de transparência e voluntarismo, ausência de sentido do bem público, entre outros).

Temos feito, a meu ver (simples opinião pessoal), MUITO + QUE POLÍTICA e vamos continuar a fazê-lo... Deixo aqui alguns (curtos exemplos do nosso trabalho)!

- Marco à Boleia (à boleia poupamos uns trocos);
- À procura de melhor mobilidade (já há muito iniciada, ainda a decorrer - sugestões aceitam-se);
- Visita ao Centro Social e Paroquial da Vila de Alpendorada e à Associação ARADUM (em breve anunciaremos mais novidades; amanhã procura-nos no Jornal A Verdade);
- Visita aos Mercados Municipais de Alpendorada e Marco Canaveses (ainda a decorrer - deixa-nos as tuas sugestões);
- Acampamento junto à Câmara Municipal pela actualização do PDM (destaque nacional; continuamos esta luta - junta-te a nós);
- Peditório para pagar a dívida do Município (Aspecto fantástico: o Executivo recusou a nossa ajuda!!).

Intenso dia na Câmara Municipal

Hoje é um longo dia de trabalhos na Câmara Municipal do Marco Canaveses (CMMC): primeiro decorre a reunião pública de Câmara, a partir das 15h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. A partir das 20:30h terá inicio a Assembleia Municipal, na mesma sala dos Paços do Concelho. Afigura-se um longo dia de trabalho para os nossos autarcas!
Mas como não podia deixar de ser... A JS vai estar presente! Em ambas as ocasiões!
Mesmo sendo algo complicado estar presencialmente na reunião pública de Câmara, a JS Marco Canaveses estará activa... A cooperação com o PS Marco, especialmente com o Vereador Agostinho Pinto, é essencial para a concretização da acção política da JS! Mais ou menos visível, a JS estará lá!!

Quanto à Assembleia Municipal, a JS Marco Canaveses estará presente e deixará bem marcada a sua presença. A Assembleia Municipal é o órgão, por excelência, onde todos os Marcoenses podem e devem fazer-se ouvir e a JS Marco Canaveses não será excepção! FAZ-TE OUVIR! O MARCO PRECISA DE TI!


Para avivar a memória... Deixar-vos com uma imagem da intervenção da JS Marco Canaveses na última Assembleia Municipal, momento em que apresentamos a proposta Marco à Boleia ao executivo e, apesar da resposta positiva, continuamos a aguardar implementação da mesma... Manifestando, desde já, toda a disponibilidade para colaborar no processo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PROGRAMA EUROPA CRIATIVA


Maior investimento mundial nas áreas culturais até 2020

  A União Europeia pretende ter o maior orçamento de sempre para o sector cultural (artes performativas e visuais, filmes, música, literatura e arquitectura). Cerca de 1,8 milhões de euros serão destinados às artes, estando previsto ser o maior investimento do mundo. As verbas serão distribuídas entre 2014 e 2020, abrangendo 300 mil artistas da zona euro.
  Na página da European Comission Culture (http://ec.europa.eu/culture/creative-europe/), pode ler-se que o investimento nas áreas culturais é fulcral para inverter o processo de desemprego na zona Euro. Androulla Vassiliou, Comissária para a Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude, diz: "Os sectores culturais e criativos oferecem um grande potencial para impulsionar as indústrias criativas”, o objectivo, passa também, por criar no espaço europeu plataformas de cinema, tradução de diversos livros e fomentar o mercado artístico Europeu.
  O investimento “Ajuda os sectores culturais e criativos para aproveitar as oportunidades da "era digital" e da globalização." O princípio passa por a Europa em 2020 atingir metas de crescimento sustentável de emprego e coesão social, abrindo novas oportunidades internacionais.
 
 De frisar que Portugal perdeu o Ministério da Cultura, com o actual governo. Uma medida retrógrada e nefasta para a afirmação da cultura portuguesa, da língua e património. A JS Marco manifestou-se e reprovou tal medida, e agora inicia-se o programa Europa Criativa, que demonstra a importância de investir nas indústrias criativas.

Pedro Nuno, o Malvado por Manuel Alegre


"Neste país em diminuitivo / Respeitinho é que é preciso" . Assim escreveu Alexandre O’Neill, assim continua a ser. O pecado de Pedro Nuno Santos foi esse: marimbou-se no respeitinho, não tanto pelos bancos alemães, nem pelo pagamento ou não da dívida, mas pelo dogma dominante. Marimbou-se, terrível heresia de linguagem, susceptível de conduzir a outras bem mais graves. Marimbou-se, expressão que podia ser escrita (ou dita) por Aquilino ou Torga, e é utilizada na fala corrente, pelo menos no distrito de Aveiro, onde, pelos vistos, ainda não entrou aquilo a que Sophia chamava “o capitalismo das palavras” e onde, talvez não por acaso, ocorreu a primeira revolta liberal contra o absolutismo miguelista. 

Pedro Nuno teve mais sorte do que os aveirenses então enforcados e decapitados na Praça Nova, no Porto, mas não escapou a um auto de fé mediático, não fosse o diabo tecê-las e o seu estar-se marimbando provocar um incontrolável efeito de contágio. Por isso não houve editorial, comentário, noticiário televisivo que não tenha tentado fazê-lo arder nas chamas da norma. Além, é claro, das setas para baixo, apontando-o ao inferno dos que se marimbam e ousam pensar pela sua cabeça e falar fora das regras do politicamente permitido. 

Deixemo-nos de hipocrisias: não foi pelo peso político de Pedro Nuno, nem pela substância do que ele disse naquele contexto, que os novos absolutistas quiseram cortar-lhe metaforicamente a cabeça; foi pela forma, já que, desde Camões, se sabe que, em se mudando a forma, “se mudam os gostos dela” , que é como quem diz: muda-se a forma e, a páginas tantas, subverte-se a ordem estabelecida. No caso concreto, a hegemonia ideológica da direita e o dogma de que não há alternativa às suas políticas, que é o tema e o título do livro de Bertrand Rothé e Gérard Mordillat, recentemente apresentado por Alfredo Barroso, num notável texto, que sublinha o facto de o sistema neoliberal gerar "uma cidadania despolitizada, caracterizada pela apatia e o cinismo" e precisar que "a população seja desviada das fontes de informação que a habilitem a formar opinião e a intervir nos processos de tomada de decisão" . Ordem unida, perfilados de medo, recitando a mesma cartilha, papagueando a mesma linguagem. País em diminuitivo, vida vidinha, respeitinho. Eis o que é preciso. E quem se marimbar é malvado, como diria Ary dos Santos, no seu poema "Os bonzinhos e os malvados". "...Dum lado os bonzinhos/com muito cuidado"... "Do outro os malvados / gritando na rua" . Pedro Nuno não teve cuidado. Estar-se marimbando é uma forma de gritar na rua. Eles não perdoam, os bonzinhos que todos os dias e a toda a hora nos impingem o que pensar e o que dizer. Há um senão, eles, os bonzinhos, não são, nunca foram a liberdade. Por isso eu ponho-os de seta para baixo e, de seta para cima, porque ele se marimbou, coloco o Pedro Nuno, esse malvado.

21-12-2011 Manuel Alegre, DN

CMMC vs Águas do Marco


Será que se confirma a informação adiantada por João Monteiro Lima no blogue Marco 2009? A verificar-se a irreversibilidade da decisão do Tribunal, a Câmara Municipal terá de desembolsar 16 M€ para indemnizar a empresa Águas do Marco!

Não vamos entrar em demagogias, em brejeirices ou em espalhafatos inconsequentes... Temos de perceber qual a real dimensão desta decisão e as possibilidades que o povo Marcoense tem de conseguir sair deste imbróglio, criado por Manuel Moreira, o menos lesado possível...

Temos de trabalhar TODOS juntos de forma a encontrar o melhor caminho! Os Marcoenses não podem continuar a ser os prejudicados por decisões destas, tomadas nos corredores dos Paços do Concelho!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mentira colossal

Retirado do blogue Câmara Corporativa


      ‘Se não tivéssemos feito isso [aplicar uma sobretaxa sobre o subsídio de Natal] nem sequer nos tinham deixado utilizar os fundos de pensões para pagar o défice.’
      ‘Foi necessário recorrer à sobretaxa sobre o subsidio de Natal deste ano para que o país desse um sinal claro de que pretende emendar as suas contas públicas e só nessa circunstância é que o triunvirato - o FMI e a União Europeia - aceitaram a receita extraordinária dos fundos de pensões.’

Depois de a troika ter desmentido Passos Coelho e Paulo Portas, é o próprio ministro das Finanças que tira hoje o tapete a Passos e a Portas, garantindo que o corte de metade do subsídio de Natal de 2011 foi uma opção do Governo” e não uma imposição da troika.

O primeiro-ministro e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros podem mentir ao país e nada acontece?

O Fantasma de Paris, por Miguel Sousa Tavares

Ficam também aqui uns excertos do último texto de opinião de Miguel Sousa Tavares:

"José Sócrates começou a governar em 2004, recebendo um país com um défice de 6,2%, após dois governos PSD/CDS, numa altura em que não havia crise alguma nem problema algum na economia e nos mercados. Para mascarar um défice inexplicável, os ministros da Finanças desses governos, Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix, foram pioneiros na descoberta de truques de engenharia orçamental para encobrir a verdadeira dimensão das coisas: despesas para o ano seguinte e receitas antecipadas, e nacionalização de fundos de pensões particulares, como agora.

Em 2008, quando terminou o seu primeiro mandato e se reapresentou a eleições, o governo de José Sócrates tinha baixado o défice para 2,8%, sendo o primeiro em muitos anos a cumprir as regras da moeda única. O consenso em roda da política orçamental prosseguida e do desempenho do ministro Teixeira dos Santos era tal que as únicas propostas e discordâncias, de direita e de esquerda, consistiam sistematicamente em propor mais despesa pública. E quando se chegou às eleições, o défice nem foi tema de campanha, substituído pelo da “ameaça às liberdades”"

"Porém não me lembro de alguém ter questionado, nesse ano de 2009, a política despesista que Sócrates adoptou a conselho de Bruxelas. Pelo contrário, quando Teixeira dos Santos (…) começou a avançar com PEC, todo o país – partidário, autárquico, empresarial, corporativo e civil – se levantou, indignado, a protestar contra os “sacrifícios” e a suave subida de impostos. Passos Coelho quase chorou, a pedir desculpa aos portugueses por viabilizar o PEC 3 que subia as taxas máximas de IRS de 45 para 46,5% (que saudades!)"

"O erro de Sócrates foi exactamente o de não ter tido a coragem de governar contra o facilitismo geral e a antiquíssima maldição de permitir que tudo em Portugal gire à volta do Estado(…). Quando ele, na senda dos seus antecessores desde Cavaco Silva (que foi o pai do sistema) se lançou na política de grandes empreitadas e obras públicas (…) o que me lembro de ter visto, então, foi toda a gente (…) explicar veementemente que não se podia parar com o “investimento público”, e vi todas as corporações do país (…) baterem-se com unhas e dentes e apoiados pelos partidos de direita e de esquerda contra qualquer tentativa de reforma que pusesse em causa os seus privilégios sustentados pelos dinheiros públicos."

"Diferente disso é a crença actual de que a dívida virtuosa – a que é aplicada no crescimento sustentado da economia e assegura retorno – não é essencial e que a única coisa que agora interessa é poupar dinheiro seja como for, sufocando o país de impostos e abdicando de qualquer investimento público que garanta algum futuro. Doentia é esta crença de que governar bem é empobrecer o país. Doente é um governante que aconselha os jovens a largarem a “zona de conforto do desemprego” e emigrarem. Doente é um governo que, confrontado com mais de 700.000 desempregados e 16.000 novos cada mês, acha que o que importa é reduzir o montante, a duração e a cobertura do subsídio de desemprego. Doente é um governo que, tendo desistido do projecto de transformar Portugal num país pioneiro dos automóveis eléctricos, vê a Nissan abandonar, consequentemente, o projecto de fábrica de baterias de Aveiro, e encolhe os ombros, dizendo que era mais um dos “projectos no papel do engº Sócrates”. Doente é um governo que acredita poder salvar as finanças públicas matando a economia." 

Como o Sócrates tem as costas largas... Mas este Passos Coelho não lhe vai ficar atrás não!

Carta ao Primeiro Ministro

Deixamos aqui apenas uns excertos de uma carta escrita pela jornalista Myriam Zaluar ao Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho:

"Aos 37 anos, idade com que o senhor se licenciou, tinha eu dois filhos, 15 anos de licenciatura, 15 de carteira profissional de jornalista e carreira 'congelada'. Tinha também 18 anos de experiência profissional como jornalista, tradutora e professora, vários cursos, um CAP caducado, domínio total de três línguas, duas das quais como "nativa". Tinha como ordenado 'fixo' 485 euros x 7 meses por ano. Tinha iniciado um mestrado que tive depois de suspender pois foi preciso escolher entre trabalhar para pagar as contas ou para completar o curso. O meu dia, senhor primeiro ministro, só tinha 24 horas..."

 "Mas hoje, senhor primeiro-ministro, hoje passa. Hoje faço 42 anos e tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: Tenho mais habilitações literárias que o senhor. Tenho mais experiência profissional que o senhor. Escrevo e falo português melhor do que o senhor. Falo inglês melhor que o senhor. Francês então nem se fale. Não falo alemão mas duvido que o senhor fale e também não vejo, sinceramente, a utilidade de saber tal língua. Em compensação falo castelhano melhor do que o senhor. Mas como o senhor é o primeiro-ministro e dá tão bons conselhos aos seus governados, quero pedir-lhe um conselho, apesar de não ter votado em si. Agora que penso emigrar, que me aconselha a fazer em relação aos meus dois filhos, que nasceram em Portugal e têm cá todas as suas referências? Devo arrancá-los do seu país, separá-los da família, dos amigos, de tudo aquilo que conhecem e amam? E, já agora, que lhes devo dizer? Que devo responder ao meu filho de 14 anos quando me pergunta que caminho seguir nos estudos? Que vale a pena seguir os seus interesses e aptidões, como os meus pais me disseram a mim? Ou que mais vale enveredar já por outra via (já agora diga-me qual, senhor primeiro-ministro) para que não se torne também ele um excedentário no seu próprio país? Ou, ainda, que venha comigo para Angola ou para o Brasil por que ali será com certeza muito mais valorizado e feliz do que no seu país, um país que deveria dar-lhe as melhores condições para crescer pois ele é um dos seus melhores - e cada vez mais raros - valores: um ser humano em formação."

"Quero apenas dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: aos 42 anos já dei muito mais a este país do que o senhor. Já trabalhei mais, esforcei-me mais, lutei mais e não tenho qualquer dúvida de que sofri muito mais. Ganhei, claro, infinitamente menos. Para ser mais exacta o meu IRS do ano passado foi de 4 mil euros. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. No ano passado ganhei 4 mil euros. Deve ser das minhas baixas qualificações. Da minha preguiça. Da minha incapacidade. Do meu excedentarismo. Portanto, é o seguinte, senhor primeiro-ministro: emigre você, senhor primeiro-ministro. E leve consigo os seus ministros. O da mota. O da fala lenta. O que veio do estrangeiro. E o resto da maralha. Leve-os, senhor primeiro-ministro, para longe. Olhe, leve-os para o Deserto do Sahara. Pode ser que os outros dois aprendam alguma coisa sobre acordos de pesca."

A JS Marco contigo na mobilidade

Com o intuito de responder às tuas necessidades, a JS Marco está a estabelecer contactos com a empresa rodoviária que serve o concelho - a Joalto. Nos últimos tempos, temos percebido a necessidade que existe de ligar o Marco às cidades mais próximas e às cidades onde, maioritariamente, os jovens marcoenses frequentam o ensino superior, seja através de um acerto de horários dos transportes rodoviários, seja através da criação de novas linhas ou ligações. 

Neste sentido, já reunimos com a administração da Joalto Douro que se mostrou disponível a fazer uma verdadeira averiguação das necessidades e em colaborar connosco numa evolução do serviço que presta aos marcoenses, e em particular aos jovens do concelho que todas as semanas se deslocam para fora. Nos próximos meses, a JS Marco compromete-se a fazer os possíveis para que hajam reais avanços em relação ao serviço rodoviário do concelho. Respondemos, desta forma, a algumas das preocupações que nos têm vindo a ser colocadas por ti, porque a JS Marco é muito + que política.