terça-feira, 31 de julho de 2012

Diz que é uma espécie de Política Local... II


O meu camarada Tiago Moreira esreveu há uns meses um texto que fazia uso deste título. Parecendo, a vários níveis, um epíteto bem aplicado à política do atual executivo, gostaria de o aplicar à política que Manuel Moreira pratica no órgão máximo da democracia local: a Assembleia Municipal. É, de facto, neste espaço onde a democracia pode ser debatida, maturada e projetada. Espera-se, portanto, que este seja um espaço profícuo em soluções, pleno de afirmações e posições claras e inequívocas... Sim claro... É já a seguir (perdoem-me a expressão)!
Manuel Moreira (é importante sublinhar este nome e apenas este nome) faz das assembleias municipais sessões de retórica, fazendo o timbre da sua voz ecoar pelas paredes do salão nobre e pelos microfones da rádio horas a fio. Tanto tempo de intervenções poderia ser incrivelmente produtivo, poderia lançar um conjunto alargado de propostas, poderia até atiçar as mais originais mentes políticas, fazendo com que as palavras que o edil emprega tivessem repercursão na realidade marcoense... Vazio. É isso que sobra: VAZIO. Depois de se sentar fica a clara sensação - não apenas em mim - de que todo aquele latim (que bela língua temos nós) foi tão produtivo como uma boa tarde de domingo ao sol. Enfim... Como disse Tiago Moreira: Diz que é uma espécie de política local!
Pessoalmente, vejo isto como uma enorme ironia! Eu e toda a JS Marco tem dado espaço e condições a Manuel Moreira para brilhar, para apresentar as suas propostas e soluções ou, caso não existam, apresentar as mais plausíveis razões para tal. A JS Marco tem, sessão após sessão, aberto o espaço de intervenção do público a Manuel Moreira, deixando que este se repaste no amplo terreno que representa cerca de 1h de microfone só para si. Não obstante todas estas possibilidades, estas cartaz brancas por nós oferecidas, Manuel Moreira faz questão de as utilizar para... Dar tiros de pólvora seca! Passo a explicar, por ordem cronológica:

1. Desde Setembro último que a JS Marco tem feito uso do espaço dedicado ao público para que, a horas pouco aconselháveis, apresente propostas e posições construtivas ao executivo. Assim foi na sessão seguinte, altura em que nos relembrou António Countinho - presidente da Assembleia Municipal - que o espaço de intervenção do público deve ser utilizado para colocar questões ao executivo. Pois muito bem... Longe de pensar a JS Marco que estaria a ser incómoda para o executivo municipal (ainda que soubéssemos que estavamos a ser... E assim continuamos), escutou Antínio Coutinho e anuiu, reconhecendo que as propostas não estariam a ser apresentadas no local devido. Pois então... Questões colocaremos, pensamos nós.

2. Desde então a JS Marco passou a fazer uso do período dedicado ao público para questionar o executivo relativamente a diversos assuntos. Começou pela questão da Repavimentação de Acessibilidades em Bom Estado de Conservação - RABEC (a debater muito brevemente aqui no blogue), também conhecida como Requalificação Urbana (diz Manuel Moreira). Colocamos diversas questões relativas a este projeto: desde as entidades consultadas, empresas, associações e grupos informais, os proprietários dos edifícios privados envolvidos, a acessibilidade para viaturas pesadas (bombeiros nomeadamente), parqueamento e, mais recentemente, questionamos o valor estratégico deste projeto em detrimento d eoutros que poderiam ser implementados. Além destas, fizemos ainda questões relativas ao saneamento previsto no orçamento da Câmara para o ano de 2012 na freguesia de Várzea e ainda qual o motivo do "desaparecimento" do Portal das Coletividades (sítio que nunca chegou a nascer, desde 2009).
Perante estas questões Manuel Moreira tinha tudo, tinha o caminho livre para justificar o investimento colossal, tinha a possibilidade de demonstrar o quão inexperientes somos nós, que somos jovens... Mas não nos podemos esquecer que falamos de Manuel Moreira. E como Manuel Moreira que é, fiel a si mesmo, as intervenções que se seguiram foram nada mais que números políticos entristecedores para qualquer marceonse. Nada acrescentou, preferindo ir pelo caminho do "mini-comício" sem qualquer fundamentação para as suas palvras... Pleno de de redundância, Manuel Moreira exultou por diversas vezes o seu digníssimo caráter e estaleca (ninguém tem duvidas do mesmo), explicou que é preciso "embelezar a cidade" e, por fim lá soltou um risível "as outras cidades vão fazê-lo, nós devemos fazer também"! Fantásticas junstificações para tão avultado investimento...
Serve tudo isto para dizer o quê, afinal? Façam uso do período dedicado ao público, participem no processo democrático, dêem o vosso contributo, partilhem a vossa opinião e tentem esclarecer a vossa questão... Mas NADA esperem em volta. Manuel Moreira fará uso das vossas palavras, fará delas substrato para se lançar numa retórica que apenas ele decide quando deve parar.
Quero deixar ainda duas observações quanto a este espaço de intervenção do público na assembleia municipal:
1. As questões a que o Eng. José Mota (Vice-Presidente da Câmara Municipal) respondeu (coletividades e saneamento) foram RESPONDIDAS, de forma clara e bem fundamentada. A JS Marco continuara a acompanhar estes projetos, certa de que serão concretizados assim que possível.

2. O regimento da assembleia municipal indica, de forma bem clara no ponto 3 do artigo 29º (Publicidade das sessões), que as respostas a todos os esclarecimentos solicitados não deverão exceder um total de 15 minutos... António Coutinho deve ter um relógio cujo funcionamento é diferente de todos os outros relógios.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Turismo, por Francisco Freitas Cardoso

Recordo-me, pelos meus 11 anos, no início da década de 90, do século passado, que os estrangeiros – assim lhe chamávamos - paravam no café dos meus pais à procura de informações diversas e especificamente da estrada que acompanhava o rio Douro.

Já próximo do novo milénio, passaram a chamar aos estrangeiros, turistas. E o cafezinho, ali na partilha da EN 211 (Alpendorada-Marco) com EN 108 (Porto-Régua) vendia mapas e refrescos, e aconselhava a estrada para as terras do interior, que viriam a receber a distinção de património classificado pela UNESCO em 2001.

O Marco de Canaveses tinha, no sul do concelho, a grande porta de entrada de turismo, antes do boom do Alto Douro Vinhateiro, e não soube aproveitar. Passada uma década, da classificação, continua a não saber.

Não sou um expert em turismo, nem sequer tenho formação na área. Escrevo a convite do Miguel Carneiro que me desafiou a expor o meu ponto de vista, talvez, por viver e conhecer a realidade nesta ponta do concelho. Este texto é uma pequena reflexão e opinião sobre um sector, com o qual cresci e trabalho (directa e indirectamente) há mais de 20 anos. Para além disso, também eu sou turista no meu país e fora dele, apreciador e opinado.

Já fiz dezenas de quilómetros, apenas para ver um par de casas típicas, nada extraordinárias, mas como estavam tão bem referenciadas e promovidas, cativaram-me e lá fui eu. Isto para dizer que, qualquer local, minimamente, típico e/ou bem apresentado tem potencial turístico. 

Dizer que o Marco de Canaveses tem este potencial, é quase um cliché. Definir uma estratégia (análise interna e externa, marketing e desenvolvimento) será a alavanca do potencial. O nosso concelho (a Câmara Municipal) tem certamente uma estratégia de turismo. No entanto, a mesma tem um perfil demasiado discreto, que chega a ser imperceptível. 

A grande porta de entrada do turismo, no Marco, fica na península, entre o Tâmega e o Douro, composta pelas freguesias de Torrão, Várzea do Douro e Alpendorada. Por aqui passam, só no canal fluvial, cerca de 160 mil turistas(1) por ano; desses, e a título de exemplo, mais de 50 mil, são clientes da empresa Douro Azul(2), operadora de turismo fluvial, que tem, entre outros, o Cais de Bitetos e o Mosteiro de Alpendorada, como pontos de paragem e interesse. Por estes dias, estes pontos encontram-se ameaçados por falta de melhores condições.

É um número que não se pode ignorar. “O Douro é cada vez mais procurado por turistas, verificando-se também um crescimento claro a nível do cruzeiro fluvial,” disse António Martinho, presidente do turismo no Douro, à Lusa em Dezembro passado.

Estando o Marco na linha do Douro, este e também o rio Tâmega são elementos latentes de investimento e desenvolvimento. É necessário dar as boas-vindas aos turistas que desembarcam em Bitetos, assim com todos os outros, e encaminhá-los, para as «casinhas típicas», para um grande achado como o de Tongóbriga e para a igreja de Santa Maria premiada internacionalmente. 



Vivemos entre rios e montanhas, no deleite da paisagem natural, no prazer do vinho e da gastronomia, oferecemos descobertas históricas, arte e cultura. São todas ofertas que o Marco tem e que coincidem com as actividades de turismo e lazer que os turistas mais procuram(3) quando visitam o Norte. 


Os turistas têm de ficar, a partir do momento que entram na Dream World – como lhe chamou Caetano Veloso, na música dedicada a Cármen Miranda – comprar souvenirs, sentar à mesa para a originalidade do arroz de forno, do anho assado e da lampreia. Aventurar-se nas pequenas rotas e refrescar-se nos nossos rios. Ficar cá a dormir e continuar pelos museus, quintas e oficinas da cultura. 


Padecemos de falta de turistas assim, o Turismo é uma coisa que se procura, logo estas iniciativas têm que ter uma oferta credível que os prenda e que os faça ter pressa de voltar.


Necessitamos de iniciativa pública na imagem de marca e no investimento em equipamentos de lazer, (por exemplo, albufeira e plataforma do Tâmega, Cais do Torrão, parques de lazer terrestres e fluviais). Precisamos atrair o investimento privado em hotelaria e facilitar comércio localizado nas atracções turísticas. Criar atracções turísticas por todo o concelho provocando a distribuição e a prosperidade sócio-económica locais. Mas também, precisamos de formação e sensibilizar a população para receptividade ao turismo. 


Um cafezinho de esquina não pode servir de posto de turismo e oferecer apenas refrescos e sandes. Precisamos ver as placas bilingues em todo o concelho a vender recuerdos, rooms e tours. Apressemo-nos porque, este Verão, já perdemos uns quantos milhares de euros e de turistas, estrangeiros e nacionais. Que não se deixe cair o que as águas traziam/trazem.


PS: convido-vos a visitar a praia fluvial de Bitetos, um fim-de-semana destes. 


Nota: este texto é escrito sem o AO.



(1) dados IPTM 2010
(2) Revista Visão, Setembro 2010
(3) dados Porto e Norte, 1º trimestre de 2012

A dívida pública: uma questão de democracia

Paulo Trigo Pereira, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e autor do livro "Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático", concedeu uma entrevista à revista Exame de onde é possível extrair um conteúdo lúcido e realista acerca das finanças públicas portuguesas (e não só!).
O economista começa por afirmar que não será possível cumprir a meta de 4,5% para o défice público este ano sem recorrer a medidas adicionais. No entanto, e ao contrário do que muitas vezes nos fazem crer, as medidas de austeridade não são a única via possível. Aliás, Paulo Trigo Pereira acrescenta mesmo que mais medidas de austeridade seriam um "suicídio económico e político" e que economicamente não têm qualquer sustentabilidade. Pelo contrário, defende a dilação do período de ajustamento das contas públicas ou, alternativamente, o recurso a receitas extraordinárias.
O desvio significativo nas receitas fiscais entre a execução orçamental e os valores inscritos no orçamento também é um assunto abordado na entrevista. O economista refere que o erro do Governo foi essencialmente no IVA, o que se deveu a diversos factores. Desde logo, menciona o elevado optimismo do Governo, para acrescentar que este subestimou quer a recessão quer o impacto dos cortes nos subsídios de férias e de Natal. No que concerne a esta última medida, salienta que muitos dos valores inscritos no orçamento não foram posteriormente actualizados tendo em consideração a sua adopção. Nomeadamente, os impostos - devendo destacar-se o IVA - geraram uma acentuada queda do consumo, o que não foi levado em linha de conta, não se tendo recalculado os seus valores.
A parte mais interessante da entrevista chega quando se abordam os desvios face ao orçamento como problema recorrente em Portugal. Paulo Trigo Pereira considera que tal se fica ou ficou a dever à inexistência de uma instituição independente de análise das previsões governamentais - actualmente já existe o Conselho das Finanças Públicas, embora este só agora esteja a começar a contratar os seus técnicos, estando ainda longe de poder desempenhar a sua função na forma desejável. Por outro lado, o economista acaba por colocar o ónus na própria sociedade civil, que pouco tem feito na luta contra este problema. Salienta mesmo que as iniciativas da sociedade civil "são importantes para pôr os holofotes no orçamento" e destaca duas iniciativas em que está envolvido a este respeito - o Budget Watch e a Open Budget Initiative. Além disso, responsabiliza ainda as oposições em Portugal, referindo que os partidos políticos não possuem gente capacitada para analisar o orçamento, sendo necessário que estes invistam em recursos humanos na área das finanças públicas. Vai mais longe, e considera que os partidos são os principais responsáveis pela situação a que chegámos: "A democracia baseia-se nos partidos e os partidos fracassaram. Em toda a linha. Precisam de fazer uma autocrítica e reformarem-se".
Ora, quando confrontado com a questão da possibilidade/viabilidade de renovação dos partidos e das instituições, Paulo Trigo Pereira remete para a responsabilização de um número significativo de pessoas, fazendo apelo a uma maior intervenção cívica, a uma intervenção técnica, enfim a uma maior participação no espaço público. Considera que as medidas políticas devem discutidas antes de serem aplicadas - avançando até com o exemplo da reforma da administração local - pois se tal não suceder, iremos ser alvo de medidas pensadas à porta fechada, inexistindo debate público. Além disso, é imprescindível - acrescenta o economista - que se melhore a responsabilização e a prestação de contas dos poderes públicos, equacionando-se porventura a criação de um observatório do Parlamento.

E assim se constata (e esta constatação não é de agora!) que a par de uma dívida pública, Portugal enfrenta um défice democrático. Falo em défice democrático não no sentido de falta de liberdade, mas sim querendo referir-me a uma falta de participação cívica e a uma desresponsabilização notória dos cidadãos perante as questões públicas e problemas comuns e de interesse geral. A culpa é dos partidos políticos, sim! Em traços gerais, têm revelado alguma incapacidade para se renovarem. A culpa é também dos cidadãos, sim, daqueles que criticam (com razão!) os partidos políticos, mas que se acomodam com o estado das coisas . Em Portugal, parece-me, a intervenção pública está muito ligada e, talvez, circunscrita, aos partidos políticos - e talvez por isso lhes seja imputada uma (grande) fatia da responsabilidade. Falta, portanto, uma abrangente cultura de intervenção que vá muito para além dos partidos e que dê resposta aos desafios que actualmente nos são colocados. Porque o conformismo pode sair-nos muito caro!

Encontros com o cinema Português- "Lágrimas de Um Palhaço"


   Hoje no Encontros é apresentada a curta metragem “Lágrimas de Um Palhaço” da autoria de Cládio Sá. É produzido pela Filmógrafo/Cineclube de Avanca, este projecto luso é mais um sucesso a dar cartas no estrangeiro. Infelizmente o bom cinema português encontra-se no anonimato no seu próprio país enquanto o estrangeiro o define com qualidade.
    O Filme já viajou um pouco por todos os festivais de cinema Europeus, destaque-se que foi selecionado para o festival “Naoussa International Film Festival”. Também  foi selecionado para festivaisno Brasil, Argentina e India. De frisar que  passou pelo Festival Internacional de Cannes, na área de cinema de animação.
    “Lágrimas de Um Palhaço” é um filme emotivo, apaixonante e uma história de fazer deliciar várias gerações. 


Mercado Usado dia 28 Julho


Transcrevo aqui a informação contida na página de facebook do evento. Acrescentaria apenas uma palavra para a importância de apoiar iniciativas e projetos como este que podem, muito possivelmente, conferir uma dinâmica alternativa ao que estamos habituados no centro a cidade. Uma data a não perder!
 
Dia 28 de Julho irá realizar-se uma Feira de 2º mão, no espaço da Alameda (Junto ao Hospital), que terá inicio pelas 10h e encerramento pelas 18h.

Esta Feira tem como objectivo garantir a possibilidade de negócio quer a vendedores que colocam a venda artigos que já não lhe têm utilidade, quer para os compradores, que podem assim obter produtos a preços mais convidativos.

As inscrições para o eve
nto terão lugar para o e-mail mercadousado.mcn@gmail.com, até ao próximo dia 23 de Julho, são limitadas ao espaço e ao número de bancas existentes (35 bancas). A inscrição tem o valor mínimo de 7€ (por banca).



 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sessão Esclarecimento em Soalhães dia 28



A Juventude Socialista do Marco de Canaveses (JS Marco) vai realizar a quinta e última sessão de esclarecimento acerca da reforma da administração local no próximo dia 28 Julho (sábado), pelas 21:30h na Casa Povo de Soalhães. Esta sessão será dirigida às freguesias de Soalhães, Tabuado, Várzea de Ovelha e Aliviada e Folhada. O evento será aberto a toda a população e dirigir-se-á também a todos os marcoenses na expetativa de que estes se façam escutar e contribuam para o enriquecimento deste processo que deve ser de todos. Na mesa de trabalhos estarão representados as estruturas concelhias do PS, PSD e CDS-PP.

Esta será a sessão de encerramento da iniciativa da JS Marco que tem vindo a percorrer o concelho marcoense desde o princípio de Junho, procurando contactar com os marcoenses e coloca-los a par, de forma direta e desinteressada, do processo de reorganização administrativa que irá decorrer ainda este ano.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Turismo do Marco por António Machado

Que importa ter um jardim com flores, se o mesmo não é tratado convenientemente, que importa ter muita terra se a mesma não for cultivada, que importa ter muita água se a mesma não se pode beber…
Marco de Canaveses tem tudo isto e muito mais,mas não tem quem o saiba tratar.
Das melhores águas sulfurosas da Península Ibérica, porque estão fechadas? Os responsáveis do Concelho deviam abri-las para que os turistas aquistas usufruíssem delas, ao mesmo tempo abriasse uma porta para futuros empreendedores na área alojamentos, hotéis, estalagens, pensões,etc.
Um concelho premiado com muitos monumentos históricos,que deviam estar todos catalogados e sinalizados ao longo de todo o Concelho e com a real e verdadeira história.
Um turismo religioso que tão mal tratado é, Nossa Senhora do Castelinho, todos os dias,principalmente ao fim de semana é procurado por muita gente…
Um turismo gastronómico: somos um Concelho com vasta tradição principalmente com o anho assado com arroz de forno e o vê-se uma má publicidade do mesmo por gente que não sabe cozinha-lo e dá vontade de rir para quem os ouve…
Um turismo de lazer: rios (Douro, Tâmega, Ovelha, Galinhas) qual o seu aproveitamento?! Muito pouco ou quase nada…
Turismo de montanha: o que existe numas simples caminhadas e pouco mais…
Turismo para jovens que nos possam visitar: zero…
Turismo de férias: o pouco que existe é muito mal apoiado pela autarquia…
Bem mas não é só criticar o que está mal é preciso apresentar novos projectos para podermos realçar o nosso Concelho tanto a nível Nacional como Internacional.
Então aqui vão:
-Criar um grupo de pessoas, não partidárias para fazer um profundo levantamento das valências Turísticas do Concelho.
-Criar um roteiro turístico com tudo de bom que cá existe, um prospecto com responsabilidade e que seja fácil de consultar.
-Sinalizar todos os pontos de interesse, monumentos, tasquinhas, restaurantes, dormidas, praias fluviais, circuitos pedestres, circuitos culturais,etc...
-Promover eventos para todos como, por exemplo, ensinar as crianças a pescar, ensinar como se faz o anho assado, ensinar como se trabalha na agricultura, viticultura, como se tratam e criam os animais para nosso consumo, a fazer artesanato, tudo isto em campos férias.
-Promover o turismo religioso com encontros de pessoas.
-Promover os espelhos de água dos nossos rios com eventos com barcos, pesca.
-Dar a conhecer as nossas serras, com acampamentos para ensinar a proteger as mesmas, bem como os rios.
-Promover o Concelho em Feiras Nacionais e Internacionais, principalmente junto ao litoral e na vizinha Espanha.
-Promover junto às Fronteiras com ofertas aos que entram em Portugal.
-Posto de turismo aberto ao fim de semana.
-Promover a nossa gastronomia, em cidades como Porto, Pôvoa do Varzim, Viana, Espinho, Aveiro, Braga, etc…com mostras do nosso anho assado feito no local, actividade musical popular, vinhos…
-Promover visitas guiadas ao Concelho.
-Levar grupos de jovens a visitar os lares do nosso Concelho para que os nossos mais queridos fiquem contentes e para que as crianças saibam como se devem tratar os mais velhos.
-Festivais de música sem bebidas alcoólicas.
-Promover espectáculos como o do assalto do Zé do Telhado à casa de Carrapatêlo.
Bom, por agora chega, como podem vêr, existem muitas coisas que podemos fazer pelo nosso Concelho a nivél de Turismo, e penso eu que é hora de tirar os vernizes das unhas e todos juntos com amor e carinho promovermos o Nosso Marco Concelho a um lugar que vale a pena INVESTIR.


António Montenegro Machado

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ciclo de Sessões de Esclarecimento da JS Marco no Freixo


Na passada 6ª feira, dia 13 de Julho, decorreu a quarta das cinco sessões de esclarecimento que compõem o ciclo acerca da Reforma da Administração Local que a Juventude Socialista do Marco de Canaveses (JS Marco) está a conduzir. Esta sessão decorreu no auditório da Estação Arqueológica de Tongobriga na noite do dia 13. Perante uma plateia bem composta (acima de 50 pessoas) a JS Marco concretizou mais uma sessão dirigida à população e autarcas marcoenses com o propósito de os informar, debater e auscultar relativamente a esta questão que marca o panorama político atual. A mesa de trabalhos foi composta por Agostinho Sousa Pinto (PS Marco), por Rui Cunha Monteiro (PSD Marco), por Miguel Carneiro (JS Marco) e por Ana Moura Pinto (JS Marco) – moderadora da sessão. Avelino Ferreira Torres (CDS-PP Marco) não pôde estar presente devido a razões profissionais.

Numa sessão que se prolongou até ao dia seguinte (eram cerca de 00:30h quando a mesma terminou) foi possível assistir a um debate deveras interessante, onde os argumentos circularam por toda a plateia e desta partiram diversas interrogações e interpelações à mesa que demonstrou um nível de qualidade superior. A sessão ficou marcada por intervenções assertivas e estimulantes tanto da plateia como da mesa de trabalhos. Intervenções como a de Coutinho Ribeiro, Bruno Caetano, Fernando Alves e Jorge Valdoleiros conferiram um brilho extra a uma sessão que se destacou, sem qualquer dúvida, pela qualidade e diversidade de perspetivas. Foi possível, ao longo das mais de 2 horas, debater assuntos como as infraestruturas existentes e inexistentes, a necessidade de concretizar o processo de regionalização do país, a premência de rever e melhorar os moldes atuais das Comunidades Intermunicipais (CIM), as potencialidades e limitações da reforma autárquica e as putativas vantagens que esta pode conferir ao território marcoense.

Foi um enorme prazer concretizar mais esta sessão de esclarecimento, tanto enquanto coordenador concelhio da JS marco como marcoense, uma vez que esteve patente a capacidade intelectual e o espírito construtivo de que os marceonses devem fazer bandeira em momentos como este: esta é uma oportunidade histórica – não uma responsabilidade indesejada. Pessoalmente, encaro esta reforma como um momento em que esta geração de políticos pode deixar a sua marca de forma indelével na história marcoense, esperando que sejam capazes de efetuar a melhor reforma possível da gestão territorial, possibilitando uma ampla janela de oportunidade de desenvolvimento do nosso concelho. Fazendo uso da coragem e visão demonstradas nas intervenções desta sessão penso ser possível conseguir uma reforma que reúna um amplo consenso e, concomitantemente, potencie o território marcoense, projetando-o no futuro, durante décadas para vir” - Miguel Carneiro.

O ciclo de sessões de esclarecimento continuará em Soalhães, no dia 28 Julho (sábado) pelas 21:30h na Casa do Povo de Soalhães. Esta será a quinta e última sessão do mesmo e será dirigida, primeiramente às freguesias de Soalhães, tabuado, Várzea de Ovelha e Aliviada e Folhada. Porém, afigurando-se esta sessão como a última, a JS Marco lança o apelo à população marcoense para que não perca esta oportunidade de se fazer ouvir, de deixar a sua opinião e dialogar diretamente com os decisores políticos do nosso concelho. O desafio é simples: deixe a sua opinião, contribua para o futuro do concelho.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Turismo e a Região Demarcada do Douro por Isabel Borges



Instituída em 1756, a Região Demarcada do Douro (RDD) prolonga-se por 250 000 ha,  45 000 dos quais ocupados por vinhedos. Situada na bacia hidrográfica do rio Douro, apresenta um quadro paisagístico, socioeconómico e cultural distintivo, facto que, em 2001, justificou a sua classificação como Património da Humanidade pela UNESCO. Esta paisagem apresenta particularidades que lhe conferem distinção. As linhas que acompanham os socalcos representam uma imagem forte e de grande impacto. Dependentes do ciclo da natureza, mas também dos ritmos de trabalho humano, as alterações associadas ao ciclo produtivo da vinha criam diferentes cenários paisagísticos ao longo do ano, contribuindo para os traços de identidade de espaço.
O Vale do Douro é uma região incontornável no contexto do enoturismo em Portugal. Em termos de oferta mas também de procura, o turismo tem sido uma área de forte inovação. O enoturismo, com importante desenvolvimento recente, integra-se nessa tendência de procura de novos destinos que ofereçam novas experiências. O aumento dos fluxos neste setor e a referência no Plano Estratégico Nacional de Turismo (2007/2013), sob a designação de “Gastronomia e Vinhos”, a sua referência como um dos eixos prioritários de desenvolvimento da atividade turística no país, faz do enoturismo um dos principais vetores na estratégia regional de desenvolvimento. Com o objetivo de potenciar a riqueza vitivinícola desta e de outras regiões, o enoturismo tem sofrido um crescimento exponencial nos últimos anos. A sua notoriedade e projeção nacional e internacional, tanto em termos turísticos como vitivinícolas, agora também associada aos Vinhos do Douro, têm funcionado como uma importante alavanca no impulso do enoturismo, fomentando valores como a atratividade, a conquista da confiança e a credibilidade.
O papel da imagem na promoção vínica e turística das regiões revela-se uma mais-valia tanto para o mercado vitivinícola como para a construção do destino turístico. Apesar de recente em Portugal, este tipo de turismo é amplamente reconhecido na Europa, sobretudo nos destinos que ocupam os primeiros lugares no setor do turismo e na produção de vinhos, como é o caso de França, Espanha ou Itália.
No caso do Douro é importante e muito útil associar a qualidade do vinho à matriz da paisagem, funcionando como elemento de diferenciação das restantes regiões vinhateiras e um elo de ligação importante entre os diferentes tipos de oferta turística.
Mais do que os elementos paisagísticos que existem, os lugares destacam-se agora pelas experiências que proporcionam a mercados turísticos que procuram sobretudo o envolvimento em múltiplas atividades. Essa aposta integra-se na tendência geral de (re)valorização da imagem de lugares e regiões que, juntamente com um vasto conjunto de valores patrimoniais (re)descobertos, como a História e a Cultura, se entregam num jogo competitivo.
Todos os territórios envolventes, como é o caso do Marco de Canaveses, apresentam-se como “portas de entrada” do destino turístico. Apresentando uma oferta diversificada ao nível do património, do turismo náutico ou de natureza, entre outros, passando inevitavelmente pela gastronomia, funcionam como catalisadores do potencial turista.
O sucesso do futuro é o sucesso do Turismo. Os recursos naturais são finitos e esta indústria está de modo direto dependente de um meio ambiente saudável. A preservação e a promoção de destinos turísticos sustentáveis, a inovação ligada aos transportes e a preocupação cada vez mais premente de satisfazer os desejos dos turistas acabam por ser pilares ambivalentes e fundamentais para o setor. A Região do Douro dispõe de um conjunto de recursos turísticos diversificados e diferenciadores que urge valorizar e potenciar!

Isabel Borges | Investigadora

UE procura dar Impulso aos Jovens

Estando a estudar o documento onde constam as linhas gerais do programa Impulso Jovem - um esforço europeu que visa diminuri o desempreog jovem e facilitar o acesso dos jovens ao mrcado d etrabalho - interessa deixar umas noções globais quanto ao mesmo, no sentido de informar os jovens quanto às características deste projeto. Assim sendo, no lugar de fazer uso das minhas palavras, decidi publicar aqui a análise feita pelo sítio ExpressoEmprego ao Impulso Jovem, uma vez que esta explana uma abordagem mais isenta e qualitativamente superior que qualquer uma que eu pudesse formular. Não deixarei contudo de abordar novamente este programa mais adiante, incidindo sobre aspetos que, a meu ver, merecem discussão.



O programa Impulso Jovem foi aprovado e as suas linhas mestras apresentadas esta semana no Parlamento por Miguel Relvas, o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares. O conjunto de medidas aprovadas serão concretizadas com um recurso a um fundo superior a 344 milhões de euros e que cobrirá um universo de 90 mil jovens, dando prioridade às designadas regiões de convergência (Norte, Centro e Alentejo).
A acção merece o aplauso dos especialistas, mas não na totalidade. É que embora tenha como meta resolver o drama nacional do desemprego jovem, deixa de fora uma outra preocupante fasquia de desempregados, os profissionais acima dos 40 anos.
A Europa há muito deu o alerta para a urgência de travar a escalada do desemprego entre os jovens que a nível global já atinge quase 75 milhões de profissionais entre os 15 e os 24 anos. Em Portugal os números são igualmente alarmantes. Os últimos dados do Eurostat apontam para uma taxa de 36,6% de desemprego jovem no país. Na sua maioria são jovens qualificados a quem o mercado laboral e as empresas nacionais não conseguem assegurar um emprego. Instado pela Comissão Europeia a adotar medidas urgentes para travar este flagelo nacional, o Governo português aprovou e apresentou o programa Impulso Jovem. Prevê-se que as medidas contempladas neste plano favoreçam cerca de 90 mil jovens, mas deixem ainda de fora os cerca de 439 mil desempregados acima dos 35 anos que, à luz dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) estavam sem trabalho no primeiro trimestre deste ano.



Segundo o INE, em março de 2012 Portugal tinha 191,8 mil desempregados entre os 35 e os 44 anos de idade. Um número que se tornava ainda mais preocupante na faixa etária que abarca os desempregados com 45 anos ou mais, onde 247,4 mil profissionais estavam já sem emprego. Se por um lado a iniciativa Impulso Jovem é benvinda no atual cenário económico, há quem já chame a atenção para esta importante franja da população que fica de fora e para a qual, até pelo factor idade, se torna difícil desbravar o caminho das novas oportunidades laborais.



Um dos primeiros a refletir sobre a ausência de incentivos à contratação destes profissionais no atual plano foi Francisco Madelino. O ex-presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, veio a público referir que a discriminação positiva dos jovens, exageradamente, no contexto de não criação de emprego, nada fará senão alterar a composição do emprego, colocando jovens em substituição de ativos adultos que estão desempregados. O especialista acrescentava ainda que “o programa não é geral, para todos os públicos desempregados e com enormes problemas, nem para todas as regiões” e que “discrimina exageradamente os jovens face a outros sectores da sociedade”.


Não abarca todos, mas agrada à generalidade
Nem os sindicatos, nem os patrões, nem a generalidade dos portugueses estão descontentes com o programa de combate ao desemprego jovem agora aprovado. Mas levantam-se dúvidas quanto ao seu real impacto no desemprego e na capacidade de contratação das empresas. Para os profissionais acima dos 40 anos, mais do que as dúvidas, eleva-se uma certa angústia por se sentirem esquecidos entre os portugueses mais jovens.



É o caso de Teresa Pereira. Aos 44 anos a ex-delegada de informação médica está desempregada há dois anos e não consegue colocação, mesmo fora da sua área. Conhece de cor o argumento de “procuramos alguém mais novo e sem tantas qualificações” e confessa até já ter omitido experiência e formações no currículo para conseguir uma vaga no mercado de trabalho. “Esperava que os apoios chegassem também para pessoas como eu que tenho experiência profissional acumulada, qualificação numa área muito específica que seria um valor acrescentado numa empresa”, explica adiantando que as “as empresas não querem pessoas com experiência porque acham que temos objetivos salariais altos. Quem jovens, a baixo custo e com apoios estatais”.



Uma discriminação positiva para as camadas mais jovens da população que deixa desconfortáveis os profissionais seniores, mas que nem por isso os faz chumbar a medida já que “todos os apoios são poucos para conseguir um emprego”, como refere Teresa. O programa Impulso Jovem contempla diversas medidas (ver caixa), entre as quais a redução da taxa social única aplicada às empresas que contratem jovens até aos 30 anos. Segundo o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, “os jovens inscritos nos centros de emprego há pelo menos quatro meses são o público prioritário deste programa”, num país onde seguindo o Governo, as taxas de desemprego ainda deverão crescer até 2013.

Principais medidas para promover o emprego São ao todo 18 as medidas estruturadas pelo Governo para promover a contratação de jovens desempregados. Medidas que se orientam em três pilares-chave: estágios profissionais, apoio à contratação e ao empreendedorismo e apoio ao investimento direcionado para as empresas.



1. Estágios Profissionais: Entre os vários programas de estágio previstos merece destaque o “Passaporte Emprego” que tem como público preferencial os jovens inscritos nos centros de emprego há pelo menos quatro meses. O programa abrange múltiplos setores (industrialização. inovação, internacionalização, economia social, associações e federações juvenis e desportivas e agricultura), com enfoque nas empresas exportadoras. O programa financia bolsas de apoio ao estagiário a 100 ou 70%, consoante as empresas tenham mais ou menos de dez trabalhadores. Na vertente dos estágios profissionais, além das sete medidas “Passaporte Emprego” constam também os estágios na administração pública. O Governo anunciou já a criação de 2500 estágios para jovens desempregados com qualificação superior e até aos 30 anos, com duração de 12 meses e sem possibilidade de prorrogação.

2. Apoio à contratação e ao empreendedorismo:
O “Impulso Jovem” integra ainda um conjunto de medidas cuja missão é apoiar os jovens desempregados que ambicionem investir na criação do seu auto emprego ou de pequenos negócios. Estão previstas ajudas financeiras, mas também consultoria na conceção do projeto e plano de negócios. Deste grupo de apoios fazem parte as medidas de “apoio à contratação via reembolso de contribuições para a segurança social”, “Passaporte Emprego Empreendedorismo”, “Portugal Empreendedor/ Rede de Perceção e Gestão de Negócios”, CoopJovem (apoio à criação de cooperativas) e o Programa Nacional de Microcrédito (PNM), que tem como público preferencial os jovens desempregados em risco de exclusão social. A meta do PNM é apoiar jovens entre os 16 e os 34 anos a utilizar este apoio financeiro para criar o seu próprio emprego.

3. Apoio ao investimento direcionado às empresas:
Integra cinco medidas facilitadoras do acesso às PME ao financiamento e internacionalização: Envolvente Empresarial, Acesso ao Financiamento, Investimento Empresarial, Empreendedorismo Jovem e Promoção da Internacionalização.


Miguel Carneiro

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Quem parou a eletrificação?

Uma breve viagem pelos blogues marcoenses hoje de manhã permitiu, de imediato, ficar a par de perspetivas interessantes em torno da realidade do nosso concelho. Se, por um lado, João Monteiro Lima, no blogue Marco 2009, sublinha a necessidade de surgir um candidato suprapartidário que defenda os interesses do Marco Canaveses, isto de acordo com vozes de diferentes quadrantes políticos. Por outro lado, no blogue Marcoense Como Nós, é possível ler um texto que versa sobre uma outra versão dos factos ocorridos aquando do cancelamento da eletrificação da linha ferroviária do Douro, projeto lançado a concurso pelo governo socialista de José Sócrates e posteriormente cancelado. Cometendo a indelicadeza de copiar o texto na íntegra, publico aqui o mesmo, visto, no caso de ser verdade esta versão, hvaer lugar a ilações e explicações a retirar para o panorama político marcoense.
Ainda deste ponto de vista, em breve deixarei aqui algumas considerações sobre este projeto que teima em dar muita conversa antes de ser realidade.

A deputada do PS e antiga secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, disse hoje que a suspensão da requalificação da linha do Tâmega, entre Amarante e Marco de Canaveses, foi uma imposição do PSD.
“No quadro da negociação do Orçamento do Estado (OE) para 2011, em 2010, uma das exigências do PSD ao então Governo do PS foi que ficassem suspensas todas as obras públicas que não estivessem já em execução”, disse hoje a deputada, em declarações à Lusa.
A deputada, que integrou um grupo de parlamentares que visitaram o interior do distrito do Porto, sublinhou que a obra de requalificação da linha do Tâmega, dividida em três fases, já tinha concluída a primeira, que passou pelo levantamento dos carris.
Quando se anunciava a segunda fase, que previa o nivelamento do pavimento, ocorreu, de acordo com Ana Paula Vitorino, a imposição de suspensão da obra, “contra a vontade do Governo do PS”.
A antiga secretária de Estado insiste que foi só no atual executivo PSD/CDS que, no contexto do Programa Estratégico de Transportes (PET), foi tomada a decisão de encerrar as linhas de via estreita, nomeadamente a do Tâmega.
“Esta era uma coisa que o Governo anterior não queria, pois pretendia uma requalificação profunda dessas linhas”, frisou a atual deputada.
Em 2009, quando foi suspensa a circulação na linha, Ana Paula Vitorino, então no Governo, garantiu em Amarante, perante o autarca local e o do Marco de Canaveses, que as obras iriam mesmo avançar.
A então secretária de Estado procurava na altura tranquilizar os autarcas e a população que temiam pelo encerramento definitivo da linha, o que veio a confirmar-se já com o atual Governo.
À Lusa, Ana Paula Vitorino reafirmou hoje que as obras eram necessárias por questões de segurança, de acordo com uma auditoria realizada às linhas de via estreita, na sequência do acidente na linha do Tua, em agosto de 2008.
A mudança de Governo e de política para o caminho-de-ferro acabaram por ditar que o processo de requalificação evoluísse de forma muito diferente do previsto pelo executivo socialista.
“Foi um erro estrutural do atual Governo”, disse, explicando:
“A decisão de encerrar a linha é uma falsa poupança. Deixámos de ter o défice de exploração, mas há outros défices ambientais, energéticos, de orçamento familiar e desenvolvimento económico e social da região”.
Ana Paula Vitorino referiu à Lusa não se esquecer do compromisso que assumiu com a região, garantindo que continua a bater-se, agora como deputada, pela necessidade de o Governo investir no transporte ferroviário.
A propósito, disse ser “um erro crasso” o Governo estar a deixar cair a linha do Douro, ao não permitir que prossigam as obras de modernização, nomeadamente a eletrificação do troço entre as estações de Caíde de Rei (Lousada) e do Marco de Canaveses.
Em 2010, o último Governo de José Sócrates mandou suspender aquela empreitada, para a qual já tinha sido lançado concurso, uma decisão, segundo Ana Paula Vitorino, imposta pelo PSD no contexto de negociação do OE.
Desde então, apesar da mudança de Governo, nunca mais foi possível desbloquear o processo, nada valendo os protestos dos autarcas e da população.

II Encontro Canino ANIMARCO


A ANIMARCO organiza no próximo dia 22 de Julho o seu 2º Encontro Canino. Este encontro irá decorrer na Alameda Dr Miranda da Rocha (Largo junto ao Hospital) e estará repleto de animação, numa iniciativa onde poderás trazer o teu cão e desfilar com ele pela paserelle, onde poderás assitir a exposições outros shows caninos.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Reforma da Administração Local- Do Ponto de Vista Territorial





Abstract

“ (…) A expressão “organizar espaço”, à escala do homem, tem para nós um sentido diferente daquele que poderia ter, por exemplo, a expressão «ocupar espaço». Vemos na palavra «organizar» um desejo, uma manifestação de vontade, um sentido, que a palavra «ocupar» não possui e daí que usemos a expressão «organização do espaço» pressupondo sempre que por detrás dela está o homem ser inteligente e artista por natureza, donde resultará que o espaço ocupado pelo homem tende sempre para, caminha sempre no sentido de, tem como fim, a criação da harmonia do espaço, considerando que a harmonia é a palavra que traduz exactamente equilíbrio, jogo exacto de consciência e de sensibilidade, integração hierarquizada e correcta de factores. (…) ”

TÁVORA, Fernando “Da Organização do Espaço”, FAUP Publicações




Palavras Chave: Organização do Espaço, Território, Espaço, Ocupação.



A Reforma da Administração Local é constituída por três pontos fundamentais:1- Reforma de Gestão,2- Reforma de Território,3- Reforma Política do Poder Local, desenvolvendo-se em quatro eixos distintos: 1- Financiamento e Democracia Local; 2- Sector Empresarial Local; 3- Organização do Território; 4- Gestão Municipal e Intermunicipal.

         
       A presente Reforma da Administração Local contém em si vários pontos de actuação, como é visível no esquema acima. Ou seja, a RAL é um conjunto indissociável de questões de poder local, ligados às freguesias e municípios, envolvendo as CIM`S (Comunidades Intermunicipais) e Regiões (ex. Região do Vale do Tâmega e Sousa). Não se ficando por aqui, tal reforma, actua sobre a gestão do município e áreas de domínio financeiro, administrativo e territorial. Tal conteúdo permite-nos vislumbrar um processo rizomático de alterações substanciais no domínio do poder local, como processos de junção de freguesias e municípios que alteraram o mapa administrativo.
     Contudo os eixos de actuação diversos e diversificadores, no documento verde, apresentam uma estrutura comum “Sustentabilidade financeira, regulação do perímetro de actuação das autarquias e mudança do paradigma de gestão autárquica.” (documento verde, pág. 6)
    Neste caso em particular focar-me-ei no domínio territorial, um dos pontos da Reforma.



 Organização do Território


1ª Parte
     Na análise das consequências directas que a Reforma da Administração Local (RAL) terá sobre o território e urbanismo é necessário recorrer a uma breve leitura do significado do processo urbanístico.
     O primeiro grande processo de territorialização a surgir no mapa  Europeu foi no império Romano (Séc. I, II e III), com a conquista de território fora de Itália, em que o principal processo de comunicação era a construção de vias de comunicação (estradas) e de infraestruturas, garantias de uma conquista territorial sustentável.

  No caso   Português o período pós 25 de Abril vislumbrou um exponencial crescimento de habitação colectiva, identifique-se o programa SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório) como um processo de construção massiva de habitação social. Verificava-se nos primeiros anos de democracia, em Portugal, a falta de habitação e por isto o caminho estava aberto à multiplicação de infraestrutura, a par do crescimento das cidades. O país na entrada, anos após, para a União Europeia vislumbra a continuação de investimento em infraestrutura “pesada”, como aeroportos, portos marítimos, auto-estradas, entre outros. E naturalmente com o programa de investimento da CEE, surge a aposta na construção de Etar´s, ETA´S, Campos de Futebol, Hospitais, Escolas, entre muitos outras infraestruturas. No caso de estudo de Marco de Canaveses identifica-se um crescimento urbano em meados da década de 90, com a construção de infraestrutura financiada pela CEE e factores económicos com a instalação de fábricas têxteis no concelho. Nesta fase a cidade do Marco cresce dentro de um urbanismo selvagem sem um programa urbano claro, traduzindo-se na densificação de uma cidade sem identidade urbana e arquitetónica e sem uma disciplina na ocupação do território.
   
 O território planeado metaforicamente aproxima-se de um tabuleiro de xadrez, com regras bem definidas e uma estrutura identificada à priori. A infraestrutura, indissociável da urbanização, surge como damas dispostas a actuarem num território identificado. A Reforma da Administração Local deverá promover o debate intenso dos novos paradigmas do planeamento urbano. De momento o Marco de Canaveses vislumbra duas obras de impacto urbano: o Parque Fluvial do Tâmega e a renovação do centro da cidade. Ambos os projectos devem ser atenciosamente identificados como fundamentais na implementação de rigor territorial, destacando-se como obras de um conjunto. Sendo fundamentais para promoverem um crescimento da cidade de forma sustentável para a baixa junto ao Rio Tâmega, promovendo, inclusive, novos usos dos espaços.
  
                           





Conclusão 1:

       A reforma da Administração Local é tardia e por isso não terá a curto prazo um forte e benéfico impacto na territorialização. No que o processo de discussão territorial deverá ser realizado sempre antes da colocação da infraestrutura no espaço. Isto é, as autarquias deverão ter a capacidade de discernir qual a infraestrutura necessária a aplicar. No que antes da construção de uma autoestrada deverá ter atenção às áreas de ocupação e real necessidade. Hoje o território português está equipado com diversificadas infraestruturas que deverão ser reavaliadas quanto ao uso e necessidade. E a RAL poderá propiciar o mapeamento de infraestruturas, comunidades, instituições existentes no concelho. As próprias comunidades intermunicipais serão factores decisivos para as boas práticas de partilha de infraestrutura entre autarquias. Compondo uma mais-valia para os laços populacionais, económicos e de parcerias regionais. A inter-municipalização deverá ser encarada como uma realidade mais do que necessária.





2ª Parte
“ (…) uma instalação industrial mal implantada pode alterar totalmente, por exemplo, os valores dos terrenos envolventes, pode criar problemas de acessos e do tráfego, pode provocar a disseminação caótica da habitação, pode alterar toda uma paisagem, pode prejudicar, pela produção de cheiros ou fumos, todo um aglomerado, pode ocupar terrenos ideias para outro tipo de ocupação, etc., e estes inconvenientes podem tomar tais valores que essa instalação, criada com a intenção de favorecer o desenvolvimento económico, seja pura e simplesmente antieconómica.”
TÁVORA, Fernando “Da Organização do Espaço”, FAUP Publicações


    O território de Marco de Canaveses tem características próprias que devem ser analisadas com prudência e tempo, o concelho é caracterizado por uma urbanização dispersa (Território de Urbanização Dispersa) e monofuncional e o comércio vive fundamentalmente dos serviços. Característica muito comum à zona Norte, que de forma prática tem consequências directas na sua administração, reconheça-se que é redobrado o trabalho de iluminação pública, pavimentação e serviços básicos. Note-se que o concelho ainda continua com um défice de saneamento básico, não chegando ainda a muitos aglomerados populacionais. Consequência directa da dispersão de habitação pelo concelho.

             


Conclusão 2:

      A fusão de freguesias no Marco de Canaveses deverá ter durante o processo e após, uma discussão pragmática que aborde, por exemplo, as áreas de construção legais e as zonas de reserva florestal apelidadas no vulgo de “zonas verdes”. A RAL não é um processo encerrado mas contínuo que levará décadas a cumprir os ditames de uma actualizada organização territorial. Note-se que a não renovação do PDM é um factor prejudicial e incoerente para a implementação de uma reforma de predomínio territorial eficaz. No caso do Marco de Canaveses deverá ser fortemente criticado a não actualização do PDM, pois é perigoso para o território do Marco e futuros investimentos a realizarem-se no concelho. No futuro com a agregação das freguesias e de núcleos sub-urbanos é previsível uma disseminação nefasta de vilas. Um risco evidente que o concelho do Marco deverá passar por combater, contribuindo para uma homogeneização de ocupação territorial, sem uma pretensa hierarquização de modelos urbanos exacerbados. O PDM será um dos importantes instrumentos de controlo urbanístico na cidade.





3ª Parte
 O território Português aparenta continuar com um sintoma de macrocefalia, isto é a distribuição de poderes administrativos parece continuar circunscrita à Região de Lisboa. Afastando de Portugal uma homogeneidade, por exemplo, de investimentos de infraestrutura e de poder regional e distrital. Geograficamente a macrocefalia é impiedosa e recria um país desajustado. Portugal assiste no primeiro quartel do século XX a uma alteração morfo-geográfica substancial. O país deixa de ser transversal e passa a longitudinal. Antes a transversalidade era garantida pela direcção dos principais rios (Rios Douro e Tejo). As regiões do vale do Tejo e Douro eram distribuídas pelos afluentes, era pelo Rio Douro, canal comercial, que passava o vinho do Porto e os principais produtos agrícolas que iriam abastecer o Porto. Contudo no século XX existe, naturalmente uma mudança de paradigmas e o país compõe-se no litoral abandonando as suas regiões produtivas como Alto Douro, Ribatejo e Alentejo. Agora os produtos chegavam ora de avião ora de navio e o mar e ar alteravam a economia do país, aqui Portugal começa a tornar-se dependente com as importações a crescerem.
 Hoje o interior reclama direitos perdidos e obviamente a sua dignidade de regiões plurais e produtivas, outrora atractivas e promotoras de uma distribuição demográfica controlável. Hoje a RAL não aborda as diferenças do interior, do litoral, do norte do centro e sul. E como se verificou o território do norte é diferente do sul, com características próprias, o litoral é desigual do interior, mas isso não é dialogado na esfera da Reforma da Administração Local.
                                         



Conclusão 3:

Assistiu-se à reforma do mapa hospitalar na governação de José Sócrates e assiste-se hoje à reforma do mapa judicial, ambas as reformas têm a legibilidade de fazerem parte da discussão da RAL, o que não é o caso. Lamentavelmente o território Português avista profundas mudanças completamente díspares e com consequências nefastas se não forem abordadas como um conjunto. Nota-se que a subserviência perante os programas de ajustamento económico levam a discussão territorial portuguesa para um lugar perigoso. Concluindo-se que a RAL não tem como pretensão a criação de um território sustentável e positivo para o comércio, indústria, e ocupação de território mas a implementação de uma reforma sob um colete-de-forças sem identidade. Mas nem tudo está perdido e o poder das comunidades intermunicipais parece intensificar-se e é nesses seios que as discussões de domínio territorial-urbanístico deverão efetivar-se, caso contrário o país perde uma ocasião para um debate alargado da ocupação do seu território e novos modelos de territorialização eficientes e que dêem resposta a desajustes maiores.
  No que concerne ao ponto da territorialização a RAL simplesmente aborda o número populacional com base nos censos, uma forma pecaminosa e redundante na percepção e compreensão do território. A fusão de freguesias deverá efectivar-se não e somente pelo aspecto contabilístico do nº populacional mas também pela capacidade de infraestrutura nelas existentes. Percebendo-se que para contribuir para um território homogéneo é necessário saber-se em detalhe o número de associações existentes num determinado local, qualidade de serviços, qualidade de infraestrutura para uma fusão capacitada de fazer gerar um concelho mais eficiente.

(Continua)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Não estou a propor nada de radical..."


Existem características distintivas, marcas indeléveis quase que selos de garantia de qualidade... Elementos que, não raras vezes parecem secundários e acessórios, mas que, frequentemente, fazem a diferença. Espelham a distância que em muitos outros momentos parece curta mas que, na realidade, é maior que a aquela que separa o continente europeu e o americano.

Já alguma vez imaginaram Pedro Passos Coelho proferir palavras como "Não estou a propor nada de radical, só quero que 98% da população que ganha menos de 250 mil dólares por ano mantenha os benefícios fiscais, e retirá-los aos 2% que ultrapassam esse rendimento"? Já lguma vez pensaram ser possível este executivo por em cima da mesa, por momentos que fosse, a desvairada hipótese de, no caso extremo de pedir sacrifícios exacerbados à população, pedi-los em maior quantidade aos ricos. A cidadãos cujos rendiemntos sejam, por exemplo, superiores a 150 000 € anuais? Acham isso possível?
Importa aqui ressalvar um aspeto: o que Obama propõe surge no contexto de existência de benefícios fiscais e não no contexto de estrangulamento fiscal em que o nosso país se encontra. Não obstante isto penso ser plausível propor, de forma veemente, uma taxação ou uma maior limitação de despesas dedutíveis em sede de IRS, por exemplo, a cidadãos cujos rendimentos ultrapassem os 150 000 €/ano. É justo? Não, claro que não, devemos todos contribuir em proporção dos rendimentos que auferimos. Mas não me parece justo também que, auferindo rendimentos substancialmente superiores, concidadãos meus usufruam de todos os serviços que o estado proporciona ao mesmo custo que os restantes e, concomitantemente, não contribuam mais para o mesmo estado. Parece-me também lógico que o conforto e o luxo razoáveis não exigem rendimentos acima dos 150 000 anuais no nosso país, afigurando-se-me, por isso, minimamente lógico que aqueles cujos rendimentos sejam superiores possam contribuir um pouco mais que os restantes portugueses. Mas já estou a divagar...

Com este texto pretendo sublinhar a incapacidade de tomar um decisão destas e não a possibilidade de os mais abastados contribuirem com um pouco que os restantes. E quando me refiro a Passos Coelho poderia muito dirigir-me a dirigentes partidários do arco do poder, uma vez que, quando era governo o PS também não o fez, reconhecendo com a devida cautela que as condições não eram as mesmas que as atuais.

Parece-me óbvio, perante isto, que a nossa classe política não é capaz de tomar as rédeas dos destinos desta nossa nação, não se afigura, a meu ver, capaz de agarrar os problemas pelos colarinhos, de os enfrentar de olhos fixados no seu propósito e tomar uma decisão destas. Não se esqueçam que François Hollande lançou também um conjunto de medidas que visam aumentar a receita fiscal, incidindo maioritariamente sobre os ricos e contornando aumentos de IVA e outras propostas do anterior governo de direita.

Este é, para mim, um dos grandes poderes da esquerda democrática: enfrentar as questões económicas e sociais com o menor número possível de interesses paralelos, alimentando a sociedade através do exemplo e da ação orientada por causas e ideias humanos e humanistas. É certo que nem tudo são rosas, é verdade, mas digam lá se não trocariam qualquer um destes senhores (Obama ou Hollande) pelos senhores que hoje constituem o governo de Portugal?!

Digam o que quiserem, a sério, estejam à vontade: ingénuo, sonhador, leviano... Mas estou certo de que esta Esquerda precisa-se... de que os portugueses precisam dela!

domingo, 15 de julho de 2012

Deputados do PS Porto visitam Marco Canaveses


Amanhã decorrerá uma "visita de estudo" dos Deputados do PS à estação ferroviária de Rio de Galinhas, por volta das 11 horas. Apesar de a visita ser breve, esta recobre-se de assinalável importância, uma vez que se insere na 1ª iniciativa do mandato de José Luís Carneiro à frente da Federação do Porto do Partido Socialista.
Esta visita contará ainda com uma visita à freguesia de Rans no sentido de abordar a questão da construção do IC 35.

Deixamos aqui o itinerário da visita:

10H00 Caíde – Estação
10H30 Rans – IC35
11H00 Marco – Estação
12H00 Baião

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Hoje há Esclarecimento

                                   Open publication - Free publishing - More esclarecimento

Hoje decorrerá a 4ª das 5 sessões de esclarecimento que a Juventude Socialista do Marco Canaveses está a concretizar no concelho Marcoense. Depois de Toutosa, Penha Longa, Alpendorada e Matos é a vez da freguesia do Freixo receber a iniciativa. A sessão decorrerá no auditório da Estação Arqueológica de Tongobriga, mesmo no centro da freguesia.
Esta sessão é dirigida às freguesias de Rosém, Avessadas, Freixo, Manhuncelos, Tuías, Rio Galinhas, São Nicolau e Fornos, pelo que lançamos o desafio a todos os marcoenses destas freguesias: apreçam, façam-se ouvir, questionem, opinem e contribuam para este processo de tão elevada importância.
A mesa de trabalhos será composta por Agostinho Pinto (PS), Rui Cunha (PSD) e Avelino Ferreira Torres. A sessão será moderada pela Ana Moura Pinto.

Aguardamo-vos a todos no auditório pelas 21:30h para mais um momento de debate, partilha e construção do futuro do nosso concelho.