Nas últimas eleições autárquicas como sabem fui candidato à Assembleia de freguesia de Rio de Galinhas pelo PS. Aquando da elaboração do programa eleitoral para a freguesia, a minha equipa sempre teve um preocupação de valorizar a freguesia no concelho e gerar algo que nos entregue no concelho e que deixasse-mos de ser apenas mais uma freguesia.
Em 2009 foi realizado um projecto de um Parque Urbano para um terreno compreendido entre a estação da CP de Marco de Canaveses e a estrada “variante” que liga Rio de Galinhas a Baião.
Projecto esse que foi elaborado por um jovem arquitecto paisagista de Marco de Canaveses que inclusive recebeu o prémio Jovem arquitecto Paisagista do ano em 2009 com o referido Projecto do Parque Urbano de Marco de Canaveses.
Os anos foram se passando e o que é certo é que o arquitecto já tentou por várias vezes apresentar o projecto à Câmara Municipal mas no decorrer destes 3 últimos anos ainda não foi possível ao executivo arranjar agenda para que o projecto lhes fosse apresentado.
Tudo isto pode não parecer estranho, mas o que é certo é que ultima sessão solene de entrega de medalhas o referido arquitecto foi congratulado por uma medalha de mérito de prata pela seu brilhante trabalho num projecto para Marco de Canaveses.
Como é possível atribuir uma medalha de mérito, se o executivo municipal nem sequer se dignou a ouvir durante 5 mim o galardoado.
incidentes à parte, esta semana deparei-me com o que julgo poder ser o inicio do meu sonho de Parque Urbano.
Um dos proprietários dos terrenos confinantes do Rio de Galinhas procedeu a uma limpeza de fundo nos seus terrenos, devolvendo alguma vida ao Rio.
Assim que tive oportunidade fui visitar o Rio e dei comigo a sonhar acordado com o Parque Urbano De Marco de Canaveses.
Visitem o espaço e depois digam o que sentem, está tudo lá, água, arvores, percurso pedonal agradável, um toque agrícola com um toque urbano.
Para quê inventar o que já está feito?
O projecto do parque urbano é, sem sombra de dúvida, muito interessante. A sua concretização ia trazer à freguesia e à cidade um preenchimento de uma lacuna: a falta de espaços verdes de lazer na cidade. A atitude da CMMC envergonha mais uma vez, é triste. Mas o projecto merece insistência!
ResponderEliminarÉ caso para dizer -Onde pairam os senhores do pelouro do Urbanismo?
ResponderEliminarEste projecto não é apenas conceptual mas realisticamente eficaz, a promoção deste tipo de projectos está a aumentar. A aproximação do rural com o urbano é uma linguagem decorrente da tipologia de cidades como a marcuense. Urbanisticamente a cidade Marcuense não tem um layer de leitura mas um conjunto de eixos muito irregulares.Este projecto ajudaria a organizar a cidade de uma forma muito verde e sustentável.
Bruno a promoção que fizeste deste projecto é muito boa, os marcuenses devem aspirarem a terem mais projectos destes e ajudarem também a construí-los. Por fim apraz-me a congratular também o arquitecto paisagista.
São poucas as câmara onde o Presidente da Câmara tem o pelouro do Urbanismo. Ser presidente dá trabalho amas ser vereador do urbanismo no caso do Marco não deve dar muito menos. Mas são as escolhas da nossa maioria. Vê o estado das coisas, é o deixa andar.
ResponderEliminarNão é promoção ao projecto Pedrus é algo que julgo que faz muita falta não só á minha freguesia mas sim ao concelho.
O urbanismo é um factor fundamental na vida das populações, porque ajuda a resolver problemas de implantação territorial imprecisa como torna o território mais eficiente.
ResponderEliminarAlerto para uma realidade os pelouros do urbanismo que existem, na sua maioria, não funcionam. E isso está à vista de todos, em nosso redor as atrocidades que se amontoam são enormes. A maioria dos pelouros aprovam projectos que descaracterizam as nossas regiões, os pelouros do urbanismo funcionam à revelia de PDM´s actualizados ( o caso do Marco que tem um PDM tão antigo que as suas traças já passaram para o território marcuense).
O projecto do Parque Urbano para Rio de Galinhas é eficiente e demonstra ter capacidades muito positivas para tornar uma parte da malha urbana consolidada.
O défice da Câmara já é enorme e no futuro o nosso território será posto em causa, e isso é mais difícil de resolver do que um problema financeiro. Porque um território mal projectado faz desperdício, acarreta mais despesas, inviabiliza projectos...
A população marcuense tem de estar ciente da realidade.