terça-feira, 6 de setembro de 2011

O slogan (Um Marco no Ambiente) parece não passar de um marketing político


   O ambiente é uma matéria, actualmente, muito sensível na opinião geral. A preservação do património natural é um objectivo digno para a sustentabilidade de recursos e sobretudo garante um futuro mais limpo e verde.
   O concelho de Marco de Canaveses é constituído por um território verde considerável, com três rios o Ovelha, Tâmega e Douro e uma mancha florestal extensa. O próprio executivo em geral, e o Sr. Presidente Manuel Moreira, em particular, devem assumir responsabilidades na matéria, que nos é tão cara para nós jovens Marcuenses mas, infelizmente, isso não está a acontecer.

   Reflicto sobre a existência de uma fossa de resíduos domésticos, em Sobretâmega que neste momento é encanada para o Rio Tâmega em pleno parque fluvial do Tâmega sem qualquer tipo de tratamento, proveniente de mais de duas dezenas de habitações da Rua do Pisão Novo. Esta situação é muito grave e assiste aos marcuenses responsabilizar veementemente o causador (Câmara Municipal de Marco de Canaveses) para a destruição natural do rio e diminuição da qualidade de vida das populações que vivem nas zonas ribeirinhas, passando a ser um problema transversal à região.
   Estranho é o Dr. Manuel Moreira nada ter a dizer sobre o assunto, catapultando a sua resolução para um futuro incerto com a construção adiada de uma ETAR subterrânea junto à ponte de Canaveses, pois é Sr. presidente isto é um problema que se vai agudizando e que não pára de aumentar. O marco no ambiente parece começar a ser mais um marketing político, irrisório e insuficiente.
   O slogan “Um marco no ambiente!” torna-se uma autêntica falácia de muito mau gosto. Inclusive o Sr. presidente sucessivamente nas suas deslocações ao concelho, fala dos rios, da sua importância, mas parece que anda desatento em relação às problemáticas que afectam os marcuenses, a política de gabinete e de espectáculo conduz-nos a estas situações duvidosas e perigosas a nível ambiental.
  A resolução poderia passar por transportar as devidas águas para a estacão de tratamento de S. Nicolau. O comodismo e a tardia resolução estratégica por parte da Câmara Municipal de Marco de Canaveses está a afectar a saúde ambiental do Rio Tâmega e a política de adiamento interfere com a rápida resolução e controlo da situação.
    O parque fluvial do Tâmega neste momento tem águas residuais encanadas directamente para o leito do rio, sem qualquer tipo de tratamento. Indago que esta situação deveria ter sido resolvida aquando da construção do parque, isso não aconteceu e o problema foi mais uma vez adiado. O desgaste do ambiente natural é sucessivo no concelho, a isto chama-se uma MÁ GESTÃO AMBIENTAL.


 “É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve.”
Victor Hugo

                       
                                                                                                                                                                                   

2 comentários :

  1. Casos deste são ao molhos em Marco de Canaveses. Vila Boa de Quires, Várzea do Douro, Penha longa, etc.
    Infelizmente, como já no anterior post, se falou parece que os marcoenses estão conformados com isso, mas nós não podemos deixar adormecer o assunto.
    Prefixo não ter mais nenhuma festa no concelho, mas uma aposta séria em saneamento e abastecimento de água nos próximos anos.

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  2. Resolver este caso já seria um princípio.Para além de a JS chamar à atenção apresenta soluções, para este caso em particular, o problema podia ser resolvido a curto prazo com o transporte das águas residuais para a estação de tratamento mais próximo, que fica do outro lado do rio em S. Nicolau. Mas o executivo continua surdo.

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