terça-feira, 6 de setembro de 2011

Política e os Portugueses

Episódios do dia-a-dia em que sinto no meu bolso (e no de todos)  as políticas concretizadas, por vezes, de leve ânimo no Hemiciclo (esse lugar que não raras vezes me parece distante):
      I: O bilhete de comboio da CP Porto de São Bento até Penafiel custa agora 2,25€. Um aumento de 0,30€ (cerca de 15%) é notório na carteira. É um sacrifício, certo. O problema põe-se com ausência de medidas de contenção de despesa e, pior ainda, com a ausência de definição de reformulações na estrutura do Estado. Ou seja: Sacrifícios dos portugueses sem poupança no estado!!
    II: eliminar o financiamento de transplantes. Consequência: gastos monstruosos em Hemodiálise, uma solução não curativa apenas paliativa. O transplante é uma solução curativa e com reduzidos custos pós-operação. Colegas e amigos especialistas afirmam acerrimamente que esta medida irá resultar em maior despesa. Imagino que Sr. Paulo Macedo tenha amigos na área da Hemodiálise! Sempre às custas dos portugueses!!
 Porque, frequentemente, a política que ambiciono e projecto é muito distante da política praticada. Porque, frequentemente, a política não serve o povo Português (mas sim alguns portugueses)!!
Obrigado pelos contributos reais.
 

2 comentários :

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Costumo dizer que a política que se pratica espelha a sociedade que se tem. Embora saiba que esta ideia provoca reacções, por vezes más, mas esta é a realidade. Os portugueses não se envolvem politicamente, precisamos de ter uma democracia mais aberta aos sectores sociais. O tipo de situações que enuncias-te no texto Miguel justificam que a sociedade portuguesa tem de mostrar a sua posição e a assembleia da República tem de ser um lugar de TODOS. E de uma vez por todas os PORTUGUESES tÊm de COOPERAR, COOPERAR. Esta palavra deve ser um objectivo muito próximo da sociedade. A política não é futebol é um acto de cidadania. Quantas mais pessoas se envolverem na sociedade os partidos políticos vão sentir-se pressionados a serem cada vez melhores e não se encostarem na tabela da evolução. Boa visão Miguel

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