quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MARCO REAL: o bom e o menos bom

Prosseguindo a minha caminhada pelo Marco real...



O espaço contíguo à Câmara Municipal - Largo Sacadura Cabral - é actualmente um local que se transformou numa espécie de "ágora"(praça principal) para os jovens marcoenses, principalmente aos fins de semana. É um local de reunião com os amigos, de conversas mais curtas e mais longas ou de reencontro com colegas antigos. Todavia, a aglomeração dos jovens naquele ponto nem sempre acontece da forma mais correcta e tem as suas vicissitudes. Efectivamente, o Largo Sacadura Cabral espelha, simultaneamente, o bom e o menos bom do concelho.

É BOM ver que o centro da cidade do Marco tem alguma vida, e que essa dinâmica provém particularmente dos jovens. Além disso, importa referir que naquele local se encontram estabelecidos alguns cafés/bares explorados por jovens marcoenses, o que significa que o movimento que ali se verifica fez surgir empresários com algum sucesso. Revela-se igualmente positivo o aproveitamento daquele largo para a realização das mais variadas iniciativas - destaque-se, por exemplo, a conferência "Os Jovens e a Política" em Julho ou os concertos realizados na semana da juventude. Não pode ainda deixar de se salientar que a juventude dos concelhos vizinhos, não raras vezes, escolhe o Marco como destino para as suas noites de fim de semana. Deste modo, é de apreciar o ambiente que se vive naquele local, enquanto espaço de encontro, convívio e recreação.

No entanto, a reunião dos jovens no Largo Sacadura Cabral tem o seu aspecto MENOS BOM, na medida tem suscitado problemas de alcoolismo e toxicodependência. São temas indissociavelmente relacionados com a juventude e que merecem toda a atenção. Assim sendo, devem reclamar-se mais acções de sensibilização no que respeita a estas questões, aproveitando-se o forte movimento daquela zona para facilmente se disseminar a mensagem e abranger o máximo de jovens possível. Fica a sugestão para os nossos decisores! Outro facto a destacar, negativamente, são os actos de puro vandalismo e falta de civismo que ali se verificam. Refiro-me, por exemplo, aos vidros de montras partidos ou às garrafas lançadas contra os edifícios. A este respeito, não há decisores que valham, porque o que está em causa é a educação e civismo de cada um. É isso que se pede aos jovens que frequentam aquele lugar e é este o alerta que se lhes deixa. Além disso, não pode ignorar-se que existem casas de habitação adjacentes àquele local, e que o rebuliço de sábado à noite perturba aqueles moradores, tornando-se, por vezes, muito incomodativo para quem ali vive (tal situação já originou várias queixas a vários níveis!). É uma consequência que a "movida" naquele lugar acarretou e que não pode ocultar-se, devendo procurar-se uma solução de consenso, de concordância prática.






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