quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Saúde mais cara




A nova publicidade do Ministério da Saúde





"Entre 2001 e 2004 foi administrador da Companhia Portuguesa de Seguros da Saúde, S.A. (Médis). Ao longo da sua vida profissional passou ainda pelo Banco Comercial Português (entre 1993 a 1998 e mais recentemente entre 2007 e 2008, altura em que ocupou o lugar de director-geral desta instituição)" in. Jornal de Negócios.


As privatizações desmesuradas que estão a ser efectivadas pelo governo demonstram uma só coisa. Redução do estado social e mais lucros privados.A actual crise em parte foi feita pela alienação financeira dos privados, no que cada vez mais são os grandes grupos financeiros que dirigem os países ditos de democráticos. De uma forma nefasta por trás das governações os grupos económicos dirigem como "lhes apetece" os ditames das sociedades. Apenas se exalta uma simples filosofia "Tudo para os patrões nada para o povo". O estado no sector dos transportes vai vender tudo e ficar apenas com aquilo que dá prejuízo, diga-se que é uma boa forma de os portugueses ficarem com a gordura e entregar os saborosos lucros aos privados.
 Com a saúde a calamidade é idêntica, em 2012 avistamos novos aumentos. As taxas moderadoras irão subir desmesuradamente, num hospital o valor fixa-se nos 10 euros e nos centros de saúde a cifra vai para os 5 euros. "Quem os manda estar doentes?", esta poderia ser uma pergunta retórica do ministro da saúde. Vender empresas públicas por "tuta e meia", tornar o ministério dos negócios estrangeiros uma qualquer empresa imobiliária que se destina a vender o país ao estrangeiro e ainda apregoar bom preço e grandes lucros, favorecer os patrões e cortar tudo para os pobres e trabalhadores. Agora vêem com a privatização da saúde.

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