segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Máscaras de Carnaval

Vamos ficar sem o carnaval, talvez seja a altura do governo deixar cair a máscara da "crise" para justificar as políticas neo-liberais, abusivas, pró "capitalismo selvagem" que vão muito para além do acordo com a troika.
O primeiro ministro e o seu governo ao abrigo do acordo com troika têm tomado medidas que nos fazem regredir no tempo, para o tempo do proletariado e das lutas de classes.
Este ano um trabalhador português perde 8 dias de descanso, (4 feriados, 3 de férias e 1 no carnaval), medidas que parece serem aceites pacificamente e ainda hoje vem dizer para que “os Portugueses se deixem de pieguices”. Não, nós não somos piegas, mas exigimos respeito. A função pública perde o descanso e ainda fica sem os dois subsídios.
A Europa, neoliberal, com o acordo do governo português quer pôr na constituição uma lei anti - Keynes, pois ao impor um teto máximo ao défice, o governo está a proibir que no futuro em épocas de recessão se possa responder com politicas Keynesianas, alternativas ao empobrecimento (caminho que Passos Coelho optou), ou seja, na verdade, o que estão a fazer, bem que pode ser apelidado, de ditadura económica, pois Passos Coelho quer garantir que as suas ideias neoliberais e de empobrecimento sejam a única solução legal de combate às crises que ciclicamente vão surgindo.
Por isso era bom que o nosso governo aproveitasse a sua própria medida de acabar com os disfarces neste carnaval e deixasse cair a sua máscara.

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