Na minha intervenção na última Assembleia Municipal, no passado mês de Dezembro, interpelei o Executivo acerca da actual situação da biblioteca municipal. Referindo-me ao escasso espólio de que aquele espaço dispõe, concretizei com o exemplo da estante da área de Direito que não dispõe (ou não dispunha?!) de uma Constituição da República Portuguesa ou de um Código Civil.
Ontem, numa das minhas idas à biblioteca, reparei que aquele local já dispõe de uma Constituição! Será isso fruto da minha interpelação em Dezembro? Seja ou não, cumpre apenas referir que, infelizmente, aquele exemplar da Constituição é de 1997, o que significa que está desactualizada, pois já houve mais três revisões constitucionais entretanto (em 2001, 2004 e 2005)!!!
Outra curiosidade que acabei (também ontem) por descobrir é que a nossa biblioteca não tem nenhuma obra de um autor como Valter Hugo Mãe! Questiono: é normal um espaço daqueles não possuir qualquer exemplar deste autor, que se inclui numa "nova vaga" de escritores portugueses bastante lidos e reconhecidos? Eu não considero normal... Mas talvez esteja só a ser mesquinha.
De qualquer modo, continuo a não conformar-me com o actual estado da biblioteca municipal! Porque aquele local é, ou deve ser, um dos pontos de partida para o conhecimento e consequente reflexão e espírito crítico. É,ou deve ser, em última instância, um ponto de partida para a liberdade!
Bem... De 1997!! Com um jeitinho AFT contribuiu bem mais para enriquecer a Biblioteca que MM!! Fantástico... Isto é muito mau, MM estar a "jogar na mesma liga" que AFT. Um homem que é motivo de embaraço marcoense perante o país é o termo de comparação de MM! Penso que diz muito de MM. Em todo o caso... Fantástico o exemplar de 1997, quer dizer 1 de duas coisas (MM na última AM estava muito admirado e disse que iria lá pessoalmente verificar isso): ou não tem consideração pela biblioteca e nem lá pôs os pés ou, pior ainda, foi lá (teve consideração pela questão) e não quis fazer nada!! De ambas as formas... Triste!
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