sexta-feira, 5 de outubro de 2012

JS Marco: Proposta de Reorganização Administrativa



A Juventude Socialista do Marco de Canaveses tem acompanhado, há vários meses, o processo da Reforma da Administração Local. Entre abril e junho, a JS Marco percorreu o concelho e ouviu as populações, os seus desejos e receios, os prós e os contras, fez o que nenhuma outra estrutura político-partidária teve a coragem de fazer.
Neste sentido, a Juventude Socialista assume, desde já, uma posição dianteira e autónoma na reformulação do mapa administrativo do território concelhio. Fruto do trabalho no terreno que tem sido realizado, concluiu-se que será viável a criação de dez novas freguesias que projetem o concelho para uma nova frente de desenvolvimento.
Tendo em conta a posição geográfica de cada freguesia, mas também a história, a forma de vida das populações e a distribuição territorial das infraestruturas, a nossa proposta pretende reunir o passado e o futuro, criar novas centralidades e proporcionar condições para o crescimento e desenvolvimento de cada localidade.
Desta forma, a Juventude Socialista do Marco de Canaveses entende que terão de ser criadas as seguintes freguesias:


- Livração (Banho e Carvalhosa, Constance, Santo Isidoro e Toutosa);


- Portocarreiro (Vila Boa de Quires e Maureles);

- Marco (Fornos, Rio de Galinhas, Sobretâmega, São Nicolau, Tuías, Ramalhais [atualmente na freguesia de Soalhães] e parte da freguesia do Freixo);


- Tabuado e Ovelha (Folhada, Tabuado e Várzea de Ovelha e Aliviada);


- Soalhães (Paredes de Viadores e Soalhães);


- Castelinho (Avessadas, Freixo, Manhuncelos e Rosém);


- Bem-viver (Ariz, Favões e Vila Boa do Bispo);


- Paços do Douro (Paços de Gaiolo e Penha Longa);


- Ribadouro (Sande, São Lourenço do Douro e parte da freguesia de Magrelos [Magrelos de Cima]);


- Alpendorada (Alpendorada, Torrão, Várzea do Douro e parte da freguesia de Magrelos [Magrelos de Baixo]).


Esta proposta, totalmente da responsabilidade da Juventude Socialista do Marco de Canaveses, não é tida como uma verdade absoluta. É, antes, mais um esforço desta estrutura em contribuir para a cidadania e para o futuro do nosso concelho, porque o futuro é hoje.

11 comentários :

  1. Outro nome para a região da Livração também poderia ter sido Santa Cruz de Riba Tâmega, no entanto, Livração é mais adequado, pois, apesar de ainda ter algumas tradições religiosas não vai completamente ao encontro de uma finalidade religiosa; Se bem que Santa Cruz de Riba Tâmega tem um valor hitórico e patrimonial impressionante como nome e mesmo no imaginário colectivo.

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    1. Livração é, sem sombra de dúvidas, o mais adequado, Zé.
      Livração é a denominação usada, desde há muitos, muitos anos para a região que englobava, Santo Isidoro, Constance, Toutosa, Banho e Carvalhosa, do Marco e Vila Caiz, de Amarante. Nomeadamente o correio para essa região era denominado, "Correio da Livração".

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  2. A mim, não me parecia mal que Portocarreiro englobasse parte de sobretâmega, mais concretamente o lugar de S. Pedro pois já em tempos idos pertenceu ao Concelho de Portocarreiro.

    António Silva

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  3. Sim, eu sei, Leonardo, daí a proposta ter sido Livração, porém, lembrei-me há pouco deste outro nome.

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  4. Dois conhecedores, parece-me, da região da Livração :) É óbvio que, de qualquer das formas, o nome seria bem escolhido. Livração, a meu ver, tem uma maior aderência à realidade marcoense... É uma região conhecida por todo o Marco.
    Caro António Silva, fica anotada a sua sugestão. Confesso que entre os elementos do grupo que elaborou esta proposta foi considerado um cenário semelhante, não tendo contudo considerado que o conhecimento da zona em questão fosse suficiente para dividir a freguesia. Denoto com muito prazer a abertura em fazer essa sugestão e o facto de considerar que é possível ir ainda mais longe nesta proposta. Bem haja

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  5. É pena que estes jovens sejam tão lentos. Ouviram as populações até Junho e só agora apresentam o mapa? Embora muito tarde mas sempre têm mais coragem que aqueles que não apresentam nada. E depois querem ser lideres....
    Discordo da divisão de uma freguesia para se agregar a novas freguesias distintas.
    Alpendorada ficaria muito orgulhosa ao ser a única que conservava o seu nome.
    Uma redução tão grande do número de freguesias poderia vir a ter sucesso se tivesse sido devidamente explicada, para « amadurecer» ao longo de meses. Assim terá contra si a maioria dos Presidentes de Junta
    O futuro também é hoje porque hoje é passado, presente e futuro

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    1. Caro À. Luis,
      Lamento ter desiludido quanto a nossa velocidade de processamento. Considero que existe 1 timing para tudo, assim como a nossa atividade não é dedicada exclusivamente a este assunto. Tudo isto, a meu ver, fez com que a JS tenha considerado apresentar o mapa ontem. Ainda antes - e bem a tempo - da Assembleia Municipal. A divisão de freguesias prende-se com a necessidade de conferir identidade geográfica e social às novas freguesias, não aglomerar freguesias apenas por dividir. Com isto, no nosso ponto de vista, pretende-se promover a aproximação de populações que tenham problemas comuns: as freguesias mais urbanas terão mais afinidade e, com isso, empenho em procurar soluções para problemas que afetam toda a população, tal como poderá acontecer nas freguesias mais rurais. Evitando assim, favorecer mais umas áreas que outras nas novas freguesias.

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  6. Caro A. Luis, as sessões que a JS Marco realizou entre Abril e Junho formam um dos pilares em que esta proposta se baseou.

    Melhor seria se a proposta fosse até apresentada no início do ano, quando era inicialmente previsto que a reforma tivesse andamento. No entanto, tendo em conta as circunstâncias e todas as reviravoltas que a RAL sofreu, seria prematuro avançar antes com qualquer outro mapa.

    Recordo que o trabalho que a JS Marco teve, mais nenhuma outra organização teve no nosso concelho. O próprio executivo municipal, que chegou a criar uma comissão (que não deu frutos), manteve-se fechado nos gabinetes a elaborar uma proposta meramente política.

    Quanto a Alpendorada, tem a mesma lógica que o centro do munícipio, que seria designado por Marco - basta adaptar à situação de Alpendorada e torna-se compreensível. No entanto, os nomes para as freguesias seriam talvez o menos importante neste mapa, já que são dadas apenas sugestões.

    A discussão que não nos foi permitida no tempo, não nos cabe a nós promovê-la, mas sim a quem se encontra nos devidos cargos competentes. Fizemos, ainda assim, tudo o que esteve ao nosso alcance para que a discussão fosse o mais alargada e desenvolvida possível. Porque fomos os únicos com vontade para que se realizasse, ainda que (e é de enaltecer), com o apoio das estruturas políticas concelhias do PS, do PSD e do CDS.

    Resta-me agradecer-lhe pela atenção, esperando que tenha sido um contributo ativo ao longo deste processo e que continue a fortalecer este debate que deve ser contínuo até à elaboração definitiva do novo mapa administrativo do concelho.

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  7. Os nomes dados são esses por alguma razão?

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    1. Não... Tiramos à sorte de um saquinho ;) Pois claro que sim. Procuramos fazer uma conjugação equilibrada do contexto histórico (pré-reforma de 1852), das interações e perceções das populações relativamente à identidade territorial, da origem etimológica dos nomes das freguesias e da geografia envolvente...
      Tens alguma sugestão? Gostava de ouvir algumas Rivelino.

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  8. Sim. Os nomes não foram, obviamente, escolhidos ao acaso, embora isso seja o que menos importa, se calhar, no mapa. Por exemplo, nos casos de Portocarreiro, Bem Viver e Soalhães pesam razões históricas relacionadas com os antigos concelhos existentes nessa mesma área.
    As duas áreas urbanas (Marco e Alpendorada) são assim designadas porque são exactamente assim conhecidas: o que se pretende nesta situação é também alargar a zona de desenvolvimento dos dois pólos.
    A zona da Livração é, desde há muito, conhecida como tal. Aliás, o nome das actuais freguesias da zona pouco impacto tinha a nível histórico, quando comparado com a tão popular Livração.
    Quanto a Tabuado e Ovelha, o que se pretendeu foi manter, em primeiro lugar, o nome também histórico e no qual as pessoas se revêem, mas também alargar ao rio que passa nessas mesmas freguesias.
    Mais para o centro, o Castelinho reúne as freguesias envolventes à zona do Castelinho, bem conhecida dos marcoenses e que une aquela parte do território.
    Por último, Ribadouro e Paços do Douro foram os nomes que mereceram talvez mais atenção. Esta zona, como se sabe, é a que mais ligação tem ao rio Douro, mesmo nos actuais nomes... As duas novas freguesias refletem isso mesmo.
    Ainda assim, recordo, os nomes são meras sugestões que podem, e devem, suscitar a discussão saudável.

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