quarta-feira, 25 de julho de 2012

Turismo do Marco por António Machado

Que importa ter um jardim com flores, se o mesmo não é tratado convenientemente, que importa ter muita terra se a mesma não for cultivada, que importa ter muita água se a mesma não se pode beber…
Marco de Canaveses tem tudo isto e muito mais,mas não tem quem o saiba tratar.
Das melhores águas sulfurosas da Península Ibérica, porque estão fechadas? Os responsáveis do Concelho deviam abri-las para que os turistas aquistas usufruíssem delas, ao mesmo tempo abriasse uma porta para futuros empreendedores na área alojamentos, hotéis, estalagens, pensões,etc.
Um concelho premiado com muitos monumentos históricos,que deviam estar todos catalogados e sinalizados ao longo de todo o Concelho e com a real e verdadeira história.
Um turismo religioso que tão mal tratado é, Nossa Senhora do Castelinho, todos os dias,principalmente ao fim de semana é procurado por muita gente…
Um turismo gastronómico: somos um Concelho com vasta tradição principalmente com o anho assado com arroz de forno e o vê-se uma má publicidade do mesmo por gente que não sabe cozinha-lo e dá vontade de rir para quem os ouve…
Um turismo de lazer: rios (Douro, Tâmega, Ovelha, Galinhas) qual o seu aproveitamento?! Muito pouco ou quase nada…
Turismo de montanha: o que existe numas simples caminhadas e pouco mais…
Turismo para jovens que nos possam visitar: zero…
Turismo de férias: o pouco que existe é muito mal apoiado pela autarquia…
Bem mas não é só criticar o que está mal é preciso apresentar novos projectos para podermos realçar o nosso Concelho tanto a nível Nacional como Internacional.
Então aqui vão:
-Criar um grupo de pessoas, não partidárias para fazer um profundo levantamento das valências Turísticas do Concelho.
-Criar um roteiro turístico com tudo de bom que cá existe, um prospecto com responsabilidade e que seja fácil de consultar.
-Sinalizar todos os pontos de interesse, monumentos, tasquinhas, restaurantes, dormidas, praias fluviais, circuitos pedestres, circuitos culturais,etc...
-Promover eventos para todos como, por exemplo, ensinar as crianças a pescar, ensinar como se faz o anho assado, ensinar como se trabalha na agricultura, viticultura, como se tratam e criam os animais para nosso consumo, a fazer artesanato, tudo isto em campos férias.
-Promover o turismo religioso com encontros de pessoas.
-Promover os espelhos de água dos nossos rios com eventos com barcos, pesca.
-Dar a conhecer as nossas serras, com acampamentos para ensinar a proteger as mesmas, bem como os rios.
-Promover o Concelho em Feiras Nacionais e Internacionais, principalmente junto ao litoral e na vizinha Espanha.
-Promover junto às Fronteiras com ofertas aos que entram em Portugal.
-Posto de turismo aberto ao fim de semana.
-Promover a nossa gastronomia, em cidades como Porto, Pôvoa do Varzim, Viana, Espinho, Aveiro, Braga, etc…com mostras do nosso anho assado feito no local, actividade musical popular, vinhos…
-Promover visitas guiadas ao Concelho.
-Levar grupos de jovens a visitar os lares do nosso Concelho para que os nossos mais queridos fiquem contentes e para que as crianças saibam como se devem tratar os mais velhos.
-Festivais de música sem bebidas alcoólicas.
-Promover espectáculos como o do assalto do Zé do Telhado à casa de Carrapatêlo.
Bom, por agora chega, como podem vêr, existem muitas coisas que podemos fazer pelo nosso Concelho a nivél de Turismo, e penso eu que é hora de tirar os vernizes das unhas e todos juntos com amor e carinho promovermos o Nosso Marco Concelho a um lugar que vale a pena INVESTIR.


António Montenegro Machado

3 comentários :

  1. O Marco não é cidade para férias nem cidade para viver. É mais cidade de passagem. :(

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  2. Pois tem razão Sara,antes não tivesse que lha reconhecer.Primeiro,o Marco teve um autarca a quem o nosso simplório Povo atribuiu longos e demasiados anos,o monopólio do Poder autárquico,quase sempre com maioria absoluta,para que pudesse tranquilamente fazer toda a espécie de tropelias.Autarca que,por exemplo,não teve pejo em "cuidar" dum monumento nacional - a ponte romana do lugar do Arco - na freguesia da Folhada,mandando aplicar cimento nas juntas das pedras que ameaçavam desmoronar-se.
    De seguida,o Marco teve outro autarca,que revelando uma enorme incapacidade de gestão da coisa pública,mas rico em retórica,continua embalando docemente o tal humilde Povo,com festas e festinhas,tornando-o incapaz de perceber que o Marco continua a ser uma cidade de passagem(pela variante).
    Assim irá continuar a ser até que os destinos da nossa terra sejam colocados nas mãos dos Marcoenses.

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  3. Foi péssimo esses "longos e demasiados anos" com o referido autarca...
    Este faz festas e festinhas e, de facto, convence os marcoenses, embora seja pouco. Temos é que retirar partido das festas e tentar dinamizar a cidade, atrair quiçá investidores! Braços cruzados é o estado que não podemos ter. :)

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