terça-feira, 10 de julho de 2012

As juventudes partidárias não são uma brincadeira!

Aqui há uns dias a Dra Constança Cunha e Sá, em vários comentários na tvi 24, afirmou que as juventudes partidárias servem para que os jovens que nelas integram paguem menos propinas e façam cursos de três anos em apenas um. Já disse também que as juventudes partidárias servem para os jovens brincarem.
O curso menos transparente do "doutor" Miguel Relvas, não pode servir para que esta comentadora faça perigosas e falsas generalizações.

São opiniões como estas, num total descrédito pela iniciativa jovem, que afastam a juventude da politica!
Não! Doutora Constança Cunha e Sá, nós não andamos a brincar à politica nas juventudes partidárias, nós lutamos pela defesa dos interesses e direitos dos jovens; tentamos sempre representar a juventude e mostrar-lhe que a politica é interessante e importante para as nossas vidas, enquanto pessoas singulares, mas principalmente para exercermos uma melhor cidadania junto da sociedade.

São visões como esta, de uma certa superioridade geracional (felizmente cada vez mais raras), que conduzem a um distanciamento entre gerações, muito nefasto para uma possivel solução para a situação degradante em que nos encontramos.

Mas, se continua a pensar que as juventudes partidárias são apenas uma brincadeira de crianças pense nisto: - Lembre-se que a geração que agora governa e sustenta o país, está a entregar a esta nova geração uma país falido e com um grau de desemprego jovem insuportável. Já que não nos deixam trabalhar ( e assim aplicar os cursos sérios que a maioria dos jovens politicos tiram), ao menos deixem-nos brincar!

                                           "Ou vencemos juntos,
                                                                        ou caimos juntos..."

1 comentário :

  1. Camarada Hugo Gilvaia S. Pinto

    Efectivamente as juventudes partidárias não deveriam ser uma brincadeira de crianças e mereceriam ser vistas como organizações,onde os jovens,embora defensores de diferentes correntes de opinião política,pudessem expô-las e fomentá-las.
    Acredito,que estaremos em sintonia ao admitir, que frequentemente tal não se realiza no seio dessas organizações,que as mais das vezes,não passam de correias de transmissão das cúpulas partidárias.Daí que compreenda a crítica da Dra.Constança Cunha e Sá.
    Há pois a necessidade cada vez mais premente de se separar o trigo do joio.
    Tenho acompanhado o trabalho da J.S.do Marco e verifico com muito agrado,que os seus dirigentes não cairam na vulgaridade dum seguidismo cego e bacoco de outras juventudes partidárias marcoenses.
    Só posso parabenizá-los por esse espírito de independência,revelando-se capazes de defender o Socialismo,que não esta ou aquela personagem partidária.

    Cumprimentos
    João Valdoleiros

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