segunda-feira, 9 de julho de 2012

Miguel Relvas tem as luzes da ribalta


O ministro adjunto e dos assuntos parlamentares, Miguel Relvas, é por estes dias um senhor muito requisitado é um foco das atenções mediáticas e motivo de discussões, conversas e fonte de alimentação de muitas colunas de opinião. Pena que tudo isso seja pelas piores razões...

A questão das alegadas pressões a jornalistas do jornal Público teima em não desaparecer, agora com avanços a partir da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC). O presidente desta instituição, Carlos Magno, afirma que estava "convencido", uma expressão curiosa no mínimo, de que a deliberação sustentaria a inadmissibilidade do comportamento do ministro. Estranho que se parta do princípio que iria ser considerado inadmissível o comportamento de Miguel Relvas e, contudo, a deliberação não tenha sido essa. Irá ser corrigido esse lapso? É efetivamente inadmissível o comportamento de um ministro-adjunto que pressiona jornalistas da forma que Miguel Relvas o fez? É, seuqer, razoável denominar o comportamento do ministro de pressão? Não será antes chantagem? O documento espelhas as contrariedades e paradoxos do processo e reflete uma ambiguidade de opiniões que não pode existir quanto ao comportamento de um ministro... ESTAMOS A FALAR DE UM MINISTRO!! O seu comportamento não pode ser nada menos que transparente e ético.

Pessoalmente considero isto inadmissível, mas a minha opinião vale o que vale. É inadmissível este caso como é inadmissícvel qualquer suspeita que possa existir em torno de elementos de governos socialistas, bem como de qualquer deputado. Não me coaduno com este tipo de política: isto não é política! É vergonhoso para a nossa classe política que este tipo de questões seja o assunto mais premente em qualquer órgão de comunicação social...


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