segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Os MEUS paradigmas económicos


Antes de mais, peço desculpa pelo conteúdo básico/nulo ao nível técnico na área económica. Apresento apenas uma visão pessoal que carece de confirmação/acreditação científica.

Crescimento vs Eficiência
Um aspecto fulcral na nossa sociedade contemporânea é o crescimento económico. A necessidade obsessiva de apresentar resultados líquidos que demonstrem expansão, saúde financeira, pulsar industrial e produtividade agrícola. Ora, pessoalmente, todas estas condições são importantes e, realmente, sinónimo de desempenho global positivo. Na minha óptica, mais que uma exacerbada importância ao crescimento é necessário atribuir uma crescente preponderância à eficiência. Este termo, quando aplicado na sua completa acepção, pode também ter como resultado o crescimento económico. Considero ser primordial criar uma sociedade eficiente: ao nível energético, ao nível dos recursos (finitos ou renováveis), ao nível profissional, ao nível pessoal... Em todos os aspectos do nosso quotidiano conseguimos cumprir os nossos deveres (e até os tempos de lazer) de forma eficiente: o mínimo de recursos para o melhor resultado possível. Este paradigma é, a meu ver, essencial para a sobrevivência da própria espécie humana a longo prazo. A eficiência é um termo que deve ser intrínseco a toda a actividade humana e, no contexto económico e financeiro, pode gerar crescimento: baixando custos e utilização de recursos, mantendo (ou até aumentando) um patamar de produção/extracção/prestação de serviços forte e constante.

Lucro vs Lucro Justo
A questão do lucro (enquanto resultado líquido positivo de uma transacção) em si mesmo deveria ser proibido. Deveria ser substituído pelo termo Lucro Justo. Com isto quero dizer que quando uma entidade cobra um serviço, transacciona um bem ou extrai uma matéria prima deveria projectar a margem de lucro de uma forma sustentável e socialmente responsável. Assim, por exemplo, quando eu pago a minha tv por cabo o lucro que a operadora deveria incluir fatias como, por exemplo: custos manutenção, custos de apoio ao cliente, custos de pessoal, investimentos na rede de serviços, investimento em formação de pessoal, investimento na qualidade e eficiência do serviço prestado, custos de publicidade e marketing, etc. Tudo isto para exemplificar que a margem de lucro deve englobar uma visão sustentável da instituição, permitindo a sua optimização e expansão, mas não permitir uma liberdade tal que origine lucros e dividendos astronómicos desnecessários e supérfluos. De forma sucinta: existência de uma economia liberal ética. Ninguém necessita ter um vencimento mensal de 30 000€!! Ninguém PRECISA, muitos têm esse luxo acessório, mas é apenas isso, conseguiriam viver confortavelmente com muito menos. Abdicando do lucro máximo agora (e respectivos prémios de gestão absurdos) podemos construir um lucro justo amanhã, permitindo uma menor desigualdade social!!

O planeta não é meu nem teu... O planeta é de todos nós: também de aqueles que ainda não são, mas um dia serão!! A esses deixamos o nosso legado... Que desejo de equidade, justiça, meritocracia, eficiência e prosperidade!!

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