terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Reflexões por Maria João Correia


Acordei como todo o mundo numa manhã com o sentimento de mais um dia para lutar, mas um dia para dar sentido a minha existência e aos demais.
Fiquei abismada quando por volta da minha hora de almoço assisti à informação que me era dada num telejornal. Penso que era natural já não me admirar com a debandada geral que se vive neste país principalmente  no seio politico e social mas hoje fiquei boquiaberta com tal troca de gargalhadetes entre políticos e povo, bem como a confusa administração do nosso pais e com o nível baixíssimo das tomadas de decisões  por parte de órgãos administrativos do nosso pais como é por exemplo o ministério publico.

Sou uma menina que ainda não completou as 20 primaveras mas isso não faz com que pessoas como eu percebam a total confusão que pra aqui vai na nossa terá, na nossa linda e grande vila morena.

A primeira noticia
tratava um convite feito por parte do clube dos pensadores de Vila Nova de Gaia ao querido Relvas. Sinceramente não entendi bem qual o tema que era debatido mas pelo que percebi era sobre as politicas feitas e postuladas em Portugal continental. A um dado momento algum povo que ali se encontrava e pelo que se via nas imagens era bastante levantou-se e cantou Vila Morena. Relvas achou um piadão e começou a cantar com eles dizendo que deveriam cantar todos. Relvas desvalorizava assim um protesto de quem ali estava cantando ironicamente com eles e rindo para eles como se aquilo realmente fosse um vivas ao Relvas. A cena prolongou-se e claro o povo foi convidado a ir embora e o mediador da palestra indignado por esta declaração pública de insatisfação.
Ouviu-se uma moça chamada Maria que questionou: “O que o povo português tem de fazer mais para mandar o governo embora?”
A segunda noticia tratava a opinião de Mario Draghi sobre a economia europeia e a portuguesa em especial. Ele citou que: A economia precisava ainda de cortes orçamentais(Portugal) . Contudo tem sido feito um trabalho nesse sentido , mas a economia e até a nível da economia europeia tem levado um grande aumento de impostos. É necessário continuar com os cortes mas aumentar os impostos não deve ser de todo a solução. Os impostos já estão demasiado altos. É necessário realizar cortes no orçamentos de estado (governo)” . Bem depois desta opinião pública do presidente do Banco Central Europeu penso que o nosso governo já tem a cabeça iluminada. Acho que já não precisa de mais opiniões visto que a do povo não bastou . A pergunta é: terá valido de alguma coisa este aviso?

A terceira noticia tratava que a presidente do ministério publico afastou do DCIAP Cândida Oliveira. A presidente do ministério foi eleita pelo governo de Passos Coelho e Cândida Oliveira foi eleita ainda no governo de José Socrates. Marinho Pinto, bastonário da ordem dos advogados, afirma que: “Eu espero que esta decisão não tenha sido tomada por questões politicas…” Dá que pensar…


Depois disto tudo dá para chegar a muita conclusão mas espero que cada um tire a sua.
E quando para aqui escrevo lembrei-me também da lei dos arrendamentos. Uma lei que eu elogio só com um senão. Estaria perfeita mas…. Os cidadãos com mais de 65 anos e sem uma tanta percentagem de incapacidade não estão protegidos como os demais. A lei dos arrendamentos foi criada para todos os contratos que foram celebrados antes de 1990 e com razão. Há imóveis que merecem um pouco mais do que rendas de 10 euros. E esta medida tem valor. Contudo esses cidadãos com mais de 65 anos e sem a tal percentagem de incapacidade estão desprotegidos. Podendo ver a sua renda aumentada em muito mais que os outros cidadãos. Um comentador que tem aparecido na televisão e bem, explica então que essas pessoas têm de responder a carta que os seus senhorios mandam podendo ficar protegidos durante 5 anos mas depois desses 5 anos não há nada que fazer. É este o problema . Depois de 5 anos o que lhes é feito? Vão para a rua? Assunção Cristas afirma que: “Nesses Casos será então a segurança Social que vai intervir.”
Parece que é suposto que a segurança social dê pensões para ajudar na renda das pessoas. Mas então, não era a nossa segurança social que está a ficar sem fundos e que se prevê que daqui a 20 anos ela não consiga ter dinheiro para as reformas? E se o problema da segurança social começasse mesmo a ser resolvido a partir de hoje será que em 5 anos teríamos o dinheiro necessário para as reformas, pensões, rendimentos sócias de inserção e invalidez e também para rendimentos de ajuda as prestações de imóveis ?

A politica deve ser pensada, discutida e programada para o futuro e o presente. A politca deve rever todos os erros do passado e não comprometer o futuro. Não é só de um individuo, de uma família, mas sim de um pais inteiro que quer uma vida melhor.

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