terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ambiente e Sustentabilidade

A JS Marco é MUITO + QUE POLÍTICA! Queremos fazer mais... O conhecimento é uma ferramenta essencial para o sucesso dos jovens! Hoje e agora começamos a nossa rubrica Ambiente e Sustentabilidade. O Ambiente e Sustentabilidade são temáticas transversais e fulcrais no desenvolvimento da nossa sociedade! Deixa-nos os teus comentários, troca ideias e opiniões... O conhecimento é para divulgar!

Bactérias bioluminescentes “pollution markers”

No oceano profundo, cerca de 80% – 90% existe uma elevada diversidade de seres vivos que produzem luz, bioluminescência (Fig.1). Do grego “bios” (vida) e do latim “lumen” (luz), esta capacidade resulta de uma reacção química durante a qual é produzida luz, sendo utilizada como modo de comunicação, predação, auto-defesa, entre outros.
Fig. 1 - Ser vivo bioluminescente. Fonte: http://www.petbio.ufv.br/
A Dr.ª Edith Widder, bióloga marinha de renome, estuda estes seres vivos bioluminescentes tendo vindo a aplicar estes seus conhecimentos no combate à degradação dos ecossistemas marinhos.
O trabalho desenvolvido por esta no Indian River Lagoon (Florida, EUA) é um exemplo concreto. A partir da recolha de vários sedimentos ao longo deste estuário a Dr.ª Widder aplica uma bactéria bioluminescente denominada de Vibrio fischeri às amostras recolhidas e, através de um fotómetro, mede a intensidade da luz libertada pela bactéria. Esta intensidade varia consoante a concentração de químicos tóxicos, ou seja, quanto menos intensa mais químicos tóxicos a amostra irá conter (Fig. 2), obtendo assim uma leitura quase imediata, sendo este um método que conjuga o prático com o baixo custo.
Fig. 2 - Toxicidade/Intensidade da luz
Fonte: New York Times
Aliado a este método estão também sensores espalhados pelo estuário que proporcionam dados sobre o fluxo e a corrente da água. Unindo estes dois dados é possível localizar a fonte de origem da poluição criando um mapa claro e conciso de interpretar permitindo agir nas fontes poluidoras.
Do ponto de vista pragmático, esta investigação potencia a criação de métodos de monitorização e medição dos níveis de toxicidade das águas.
Fonte: New York Times

2 comentários :

  1. Meus amigos

    Excelente artigo publicado pela Clarisse Carneiro,a quem desde já parabenizo pelo inquestionável oportunismo do teor do mesmo.
    Sabemos quase todos (há sempre aqueles,que não querem ver,os tais,que são mais cegos,que os verdadeiros invisuais)do estado ambiental,diria quase catastrófico da nossa albufeira do Tâmega.
    Chegou-se a esta situação por um somatório de factores - as barragens construidas a montante da albufeira do Tâmega,as frequentes descargas poluidoras de inúmeras pocilgas industriais,também a montante,a quase inoperacionalidade da ETAR de Amarante a que acresce também o péssimo estado em que funciona a ETAR de Fornos (Ponte das Tábuas),descarregando para o Rio de Galinhas - Rio Ovelha - Rio Tâmega,os seus efluentes incorrectamente tratados,as descargas químicas industriais,altamente poluentes do rio Bufa (afluente da margem direita do Tâmega- Sobre-Tâmega),etc..
    Em resumo,adiciona-se a tudo isto,no Verão a forte luminosidade,que contribui imenso para a geração de toda uma flora nada saudável para a fauna do Tâmega e também dos amantes da prática desportiva da natação.
    Termino,relembrando que uma boa parte da população do Marco cidade é abastecida de água colhida desta albufeira.
    Os serviços responsáveis garantem através de controlos frequentes,que a água é potável e sem riscos para a saúde pública.Será mesmo?
    Aí têm vocês,meus amigos,um tema sobre o qual se podem e devem debruçar.Estudem,investiguem,exijam explicações,o Povo do Marco agradecer-vos-á.
    Cumprimentos
    Miguel Fontes

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  2. Miguel Fontes, confesso que o considero mais dentro desse assunto que eu!! Todavia, existem na JS Marco diversos elementos que acompanham essa situação e reconhecem o problema!! Isto é muito grave!! É um daqueles casos que acontece na Índia ou no Quénia! Não é admissível este caso! Mais ainda quando o executivo projecta investimento em saneamento e tratamento de água para a margem direita do Tâmega em 2011 e... Nem vê-lo!! Está agora a tentar enganar Várzea do Douro!!
    Temos, realmente, de acompanhar isto, por questões de saúde pública mas tamb´´em por questões lúdicas e recreativas: o Sr Preseidente orgulha-se da entrada da cidade estar toda embelezada com o Parque Fluvial (mal feito e não justificativo do investimento lá feito - falta ali dinheiro ou obra!!) e os grandes mastros... Mas esquece o rio, a sua higiene e mantém as descargas e os resíduos a serem despejados directamente no rio!
    Enfim... Por cá estaremos para dar ênfase a esta problemática!!

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