No passado dia 30 de Abril foi aprovada na Assembleia de Freguesia de Soalhães uma Moção de Censura ao executivo da Câmara Municipal. Além das publicações nos blogues marcoenses, pode consultar a mesma aqui, no sítio online da Freguesia de Soalhães, no Portal das Freguesias.
Esta é uma moção que merece uma atenção mais detalhada por parte dos marcoenses que uma qualquer jogada partidária. Esta moção espelha o estado de espírito da freguesia de Soalhães relativamente ao executivo camarário. Basta, para tal, verificar que foi aprovada por unanimidade, isto é, inclusivamente com os votos a favor dos elementos eleitos pelo PSD (para os mais distraídos, o partido que comanda os destinos da Câmara Municipal).
Esta é uma fábula inusitada e bastante insólita. Que consiste, de forma sucinta, na candidatura a financiamento estatal para a construção do Centro Escolar de Soalhães, integrado na carta educativa do concelho. Candidatura aprovada, a bola passou para o lado do município, que tratou de adquirir o terreno, por 500 mil euros e encomendar a elaboração do projeto. Daqui em diante é tudo desastre! Enumero esses pequenos desastres entrelaçados por perguntas que não interessa mais fazer nos locais indicados (Assembleia Municipal e Reuniões de Câmara) pois Manuel Moreira pura e simplesmente nada responde:
1. Como é possível adquirir um terreno com o fim de construção de um centro escolar cujas características não permitem construção? Poderia-se argumentar que o mesmo seria, entretanto, passível de ser submetido a construção, no entanto, até agora, NADA! Que executivo é este que adquire um terreno para um propósito para o qual o terreno não pode ser utilizado? 500 mil € não são trocos!
2. Sendo o plano alterar o caráter do terreno em questão, possibilitando depois a construção do Centro Escolar, como justifica o executivo o atraso COLOSSAL na atualização do PDM? Este importante instrumento (para alguns apenas, talvez) está incrivelmente desatualizado e não há ainda sinais de conclusão do processo de atualização. EMBARAÇOSAS as justificações de Manuel Moreira para tal atraso, quando praticamente todos os concelhos limítrofes têm o seu atualizado ou prestes a estar.
3.Como justifica o executivo marcoense o atraso de largos meses nas respostas à CCDR-N, quando esta pede esclarecimentos à Câmara Municipal? Faz até parecer que não quer a concretização deste projeto - coisa de que duvido.
4. Qual o porquê de tanto silêncio a tantas questões? Nada tem a dizer? Nada quer acrescentar? Fazer de conta que o elefante branco na sala não existe?
5. Será ainda a culpa do Sócrates? Será ainda o PS contra o desenvolvimento do Marco de Canaveses? Ou será apenas um presidente de Câmara que tarda em renovar o PDM? Que se escusa a dar satisfações aos munícipes e autarcas e a procrastinar algo que nunca irá resolver?
Enfim...
É, todavia, minha opinião que o executivo camarário, apesar do inegável envolvimento da vereadora da educação, pouco tem que ver com esta questão, parecendo, concomitantemente, claro aos meus olhos que a ação e a forma de agir de Manuel Moreira é que colocam este projeto em causa. Melhor ainda, é apenas este senhor que diz que vai fazer o Centro Escolar vezes sem conta sem nada apresentar na realidade para corroborar essas palavras... Dito de outra forma menos literária: MENTE CONSTANTEMENTE AOS MARCOENSES.
Soalhães, farta da mentira insistentemente apregoada, censurou, EM PESO, Manuel Moreira.
Soalhães, farta da mentira insistentemente apregoada, censurou, EM PESO, Manuel Moreira.
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