Dei comigo a pensar no que ouvi ao senhor primeiro ministro, preocupado que estava com a atitude da banca, no que diz respeito à política daquela, na concessão de crédito às empresas, para, diz ele, podermos reanimar a economia nacional.
O problema, penso eu, é que a reanimação é um acto possível (muito frequente em urgências médicas), outra coisa, assaz pouco credível é a ressuscitação dum cadáver.
Não saberá o desatento (só?) primeiro ministro, que são já milhares as micro, pequenas e médias empresas, que deram o “último suspiro” ajudadas pela terapêutica do seu expert da folha de Excel?
Assim sendo, como “ressuscitar” esses milhares de empresas, muitas delas com processos de insolvência ainda a decorrer e desde logo proibidas de retomar a actividade por impossibilidade de obter créditos bancários?
Senhor primeiro ministro, palavras para alimentar fundadas esperanças, sem substrato, proferidas por quem há muito perdeu a credibilidade perante a larga maioria do eleitorado, só o ajudam a descredibilzar-se mais. Poupe-nos à sua retórica mentirosa e faça-nos um favor, morra depressa, sem medo, já que acredita na ressureição.
João Valdoleiros
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