sábado, 10 de agosto de 2013

Faz Falta (…) Política sem púlpito e dialogante



"É sempre um exercício penoso fazer uma leitura das candidaturas e perceber qual o futuro para o concelho. O critério fundamental para perceber como será o Marco no futuro, com novos rostos na cena política, passa muito provavelmente por fazer uma análise dos programas eleitorais das respectivas candidaturas. Por agora, o partido que mais se tem destacado e apresenta uma teia programática, é o Partido Socialista. O ciclo de debates exercido pela candidatura, foi um passo fundamental para lançar e firmar uma equipae sobretudo a dinâmica sobre a qual assenta a candidatura de Lino Tavares Dias. O dado preferencial da candidatura passou por criar debates rotativos, nómadas e abordando temas específicos estrategicamente localizados em determinadas freguesias.
O momento mais positivo da campanha socialista é sobretudo a tentativa de criação de um debate amplo, entrosado com a realidade do concelho marcuense. Aproximando desta feita as populações locais. O debate em Vila Boa do Bispo destacou-se pelo grau de debate e espírito crítico existente entre plateia e oradores. É um facto, os Marcuenses preferem uma política próxima e dialogante.
O ponto mais negativo nestes debates foi sobretudo não ter conseguido granjear um público jovem na faixa etária 18- 25 anos. Desta feita vislumbra-se uma faixa etária atípica, ou pelo menos, pouco envolvida com as campanhas partidárias. Neste sentido é gravoso observar que os jovens não se aproximam do debate político e sobretudo não conhecem os projectos partidários para o concelho. Uma questão a ser analisada pelo “aparelho” socialista marcoense. Visto que o próprio concelho foi dos que mais cresceu na região do baixo Tâmega (censos 2011), tendo uma população jovem muito alargada.
O Partido Socialista apresenta a sua candidatura através do debate, esperando-se a entrada na segunda fase de campanha uma maior aproximação com o público jovem e o continuar uma estratégia decisiva de diálogo e verdadeira discussão do concelho de todos nós.
A política viciada é aquela que vive ainda do púlpito e dos discursos, muitas das vezes pesados e secos em conteúdo. Ao contrário Lino Tavares Dias consegue discutir problemáticas do Marco de Canaveses através da sua bagagem experimental que adquiriu de Marco de Canaveses, envolvendo no diálogo, os Marcuenses. Construindo-se desta feita uma política sem púlpito, isto é uma tipologia política de discussão e não meramente discursiva (Discussão/Discurso).Aproximando-se de um modelo menos imperativo e mais exclamativo.

O slogan “Fazer o que Faz Falta” é generalista e clarifica na sua gênese o pensamento que existe por trás de uma grandiosa atenção dada ao território e às pessoas. O que faz falta, vira o seu foco de atenção para problemáticas básicas que ainda imperam no concelho, tais como: Faz Falta uma rede de transportes públicos, Faz Falta saneamento básico, Faz Falta um plano urbano estratégico, Faz Falta uma coordenação camarária em vários níveis, Faz Falta dar atenção a todos os Marcuenses...Faz Falta (…)"

                                                                                                                                                 Pedro Leal


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