terça-feira, 3 de setembro de 2013

Sem Rumo- texto de um anónimo marcoense

Um anónimo marcoense fez-nos chegar esta mensagem e decidimos publicar a sua opinião. Este é um grito de um marcoense!



A faltar sensivelmente um mês e meio para a chamada as urnas torna-se necessário uma análise reflexiva do que espera á cidade de Marco de Canaveses para o próximo quadriénio. As perguntas da praxe começam a ser formadas, em quem vou votar? Quem são os candidatos? Quais são as ideias?  A minha análise por incrivel que pareça não vai para o cenário partidário em sim, mas o público alvo dos mesmos.
Na minha opinião, este texto não deixa de ser uma análise opinativa, a pergunta mais importante que temos em mãos é no minimo bizarra. Quais são as pessoas que estão a fazer as perguntas da praxe?
Pois meus caros, um dos grandes problemas do nosso município é mesmo esse, estamos a meio da campanha eleitoral e ainda não se sente o fernesim próprio desta temporada, a crise social instaurada reduziu significativamente a opinião pública muito devido ao pronfundo fosso que a comunidade polita se encontra no imagético da população. Sim a minha preocupação maior nestas autárquicas de 2013 é aridez da participação pública, uma população não envolvida nos seus direitos civicos é um alerta vermelho para a democracia.
Tendo dito isto deixo um apelo, apesar de todo o descrédito que a classe política enfrenta, não nos esqueçamos que o nosso futuro estará nas mãos de um destes senhores durante os próximos quatro anos, pensem bem, porque só podem voltar a falar em 2017, o vosso futuro está em jogo.
            A verdade tem de ser explicitada, apesar do nosso concelho ter uma falta de envolvÊncia nestas questões de forma preocupante e crónica, andamos um bocado á deriva, cada um no seu cantinho do barco, os candidatos não têm ajudado a romper este marasmo. Ora vejamos, já passou um mês desde que as eleições foram anúnciadas, e a maior parte da população ainda não chegou o programa ou ideias, as ruas não estão animadas pelos candidatos, eles estão aqui mas ninguém sabe onde os encontrar.
            Numa análise mais fria a cada candidato, eu peço desculpa apesar deste ano termos bastantes, Lino Tavares Dias, Manuel Moreira, Artur Melo, Ferreira Torres, eu só consigo ver os dois primeiros como candidatos sérios. Os motivos não são comuns em relação aos outros candidatos, enquanto que Artur Melo fica á margem devido ao pouco impacto que cria na população, com Ferreira Torres acontece precisamente o contrário.
            Em relação aos outros dois, digo sinceramente sem qualquer tipo de dúvida que apenas são candidatos fortes devido À parca concorrÊncia. Pelo PSD temos um repetente Manuel Moreira, com um grande carisma junto á população, um candidato que (pelo menos em tempo eleitoral) se encontra sempre nas ruas, sendo que a população pelo que vou ouvindo nas ruas já se encontra familiarizada com o seu trabalho, apesar de algumas decisões serem fortemente contestadas, excesso de festas, o ruído noturno, o esquecimento de certas questões.
            O PS arriscou com um candidato novo, pelo menos de nome, Lino Tavares Dias, aqui só posso perguntar, o que é que a população sabe do candidato? Apesar de já ter tido acesso ao programa, em geral bom, com toques de risco e inovação porém centrado excessivamente do território, existem outras questões urgentes. A população não conhece o mesmo, correndo o PS que o seu candidato entre num café e não seja notado, o que a nível eleitoral é mau.
            Apesar de todos estes aspetos gostaria de felicitar ambos os partidos por perceberem que a politica necessitava reoxigenação, para a classe politicar voltar a ganhar credibilidade, vejo que o PSD incluiu bastantes jovens das suas listas e que o PS arriscou mais e vemos candidatos ás juntas jovens como Bruno Caetano e Miguel Carneiro. Na minha opinião o país e sobretudo o conselho necessitam que uma juventude responsável e preparada para lidar com este novo mundo assuma as rédeas desta carroagem desgovernada. Assim sendo os meus parabéns.

            Portanto se as eleições fossem hoje e tivesse que arriscar penso que a população Marcoense que se dirigir às urnas vai optar pela familiaridade, a menos que este Agosto seja um mês quente.

1 comentário :

  1. Confesso que fiz uma leitura rápida, talvez pouco atenta,deste poste opinativo dum anónimo marcuense, que a J.S. resolveu e bem, no meu entendimento, publicar. Entretanto algo me chocou. Parece o autor entrar em contradição entre o desabafo de desagrado duma aridez de participação cívica da população e a revelação da integração dum número muito significativo de jovens em listas do P.S. e do P.S.D.? E afinal, para já e, não admito outra coisa para os tempos mais próximos, essa juventude vai andar atrelada à carruagem do Poder. Estarei enganado? M.M. dará rédea larga à rapaziada? Por mim, que não cético, não creio que tal venha acontecer. Sabe, caro anónimo, a corte ficou desde há tempos bastante reduzida, logo ....

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